FORMAS DE APLICAÇÃO DO FERTILIZANTE E NÍVEIS DE IRRIGAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DO MILHO (Zea mays)
Resumo
O desenvolvimento inicial da cultura do milho (Zea mays L.) foi avaliado através da produção de matéria seca das raízes (MR) e da parte aérea (MA) em um experimento conduzido em vasos, abrigado sob uma estufa do tipo túnel baixo. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, num esquema fatorial 2 x 2 x 4, com os seguintes tratamentos: dois tipos de solo (Latossolo Vermelho Escuro, textura arenosa - LE e Latossolo Roxo, textura argilosa - LR); duas formas de aplicação do adubo (misturado ao solo - A1, e localizado no sulco de plantio - A2); e quatro níveis de irrigação (0%, 15%, 30% e 45% de déficit em relação à água evapotranspirada), com três repetições. Houve um efeito significativo da forma de aplicação do adubo e dos níveis de irrigação sobre a MA, com uma produção 89,6% maior para a forma A2 de aplicação do adubo, bem como uma redução da MA em função do aumento do estresse hídrico. Verificou-se uma interação significativa entre os fatores solo e forma de aplicação do adubo sobre a MA, com uma MA maior no LE para a forma A1, enquanto a MA foi maior no LR para a forma A2. Quanto à MR, houve efeito significativo do tipo de solo e forma de aplicação do adubo com uma maior produção no LR e na forma A2. Os resultados obtidos confirmam a importância de um suprimento adequado de água no solo para os processos de absorção de nutrientes, o que resulta em um melhor desenvolvimento das plantas. A forma localizada de aplicação do adubo é a mais recomendada para o caso dos solos de cerrado, onde a capacidade de fixação do fósforo é elevada, principalmente nos mais argilosos.
PALAVRAS-CHAVE: Fertilização; níveis de irrigação; arroz.
Palavras-chave
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