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Pesquisa Agropecuária Brasileira - Sustainable biomass of pirarucu juveniles in small volume net cages

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Pesquisa Agropecuária Brasileira

Print version ISSN 0100-204X

Pesq. agropec. bras. vol.38 no.6 Brasília June 2003

http://dx.doi.org/10.1590/S0100-204X2003000600008 

Y

PISCICULTURA

 

Biomassa sustentável de juvenis de pirarucu em tanques-rede de pequeno volume

 

Sustainable biomass of pirarucu juveniles in small volume net cages

 

 

Bruno Adan Sagratzki CaveroI; Manoel Pereira-FilhoI; Rodrigo RoubachI; Daniel Rabello ItuassúI; André Lima GandraI; Roger CrescêncioII

IInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Coordenação de Pesquisas em Aqüicultura, Caixa Postal 478, Petrópolis, CEP 69083000 Manaus, AM. E-mail: basc@inpa.gov.br, pmanoel@inpa.gov.br, roubach@inpa.gov.br, dituassu@inpa.gov.br, agandra@inpa.gov.br
IIEmbrapa-Centro de Pesquisa Agroflorestal do Acre, Caixa Postal 321, CEP 69908-970 Rio Branco, AC. E-mail: roger@cpafac.embrapa.br

 

 


RESUMO

O objetivo deste trabalho foi estimar a biomassa sustentável de juvenis de pirarucu Arapaima gigas (Cuvier, 1829) mantidos em tanquesrede de pequeno volume. Durante 200 dias os peixes foram estocados em quatro tanques-rede de 1 m3, cada um com biomassa inicial total de 0,84±0,14 kg (21 peixes/tanque-rede). Os tanquesrede foram colocados em um viveiro de 50 m2 com renovação constante de água. Os índices do fator de condição, da conversão alimentar, do crescimento específico e do ganho de biomassa revelaram que a biomassa sustentável de juvenis de pirarucu para a criação intensiva em tanques-rede de 1 m3 foi de aproximadamente 29 kg. O comprimento alcançado pelo peixe, no espaço reduzido do tanque-rede, é um fator limitante para manter bons índices zootécnicos.

Termos para indexação: Arapaima gigas, peixe, alimentação, crescimento, piscicultura.


ABSTRACT

The objective of this work was to estimate the sustainable biomass of pirarucu Arapaima gigas (Cuvier, 1829) juveniles kept in small volume net cages. During 200 days four 1-m3 net cages were stocked with 21 fish/cage and had an initial total biomass of 0.84±0.14 kg (21 fish/cage). The net cages were placed in a 50-m2 pond with constant water flow. Conditioning factor, feed conversion, specific growth rate and gain showed that the sustainable biomass of pirarucu juveniles for intensive rearing in 1-m3 net cages was approximately 29 kg. Fish length at the end of the trial, in relation to the reduced net cage space, was a limiting factor to obtain good biological indices.

Index terms: Arapaima gigas, fishes, feeding, growth, fish culture.


 

 

Introdução

O confinamento de organismos aquáticos em alta densidade é uma prática comum para aumentar a produtividade e melhorar o desempenho zootécnico da população confinada (Ono, 1998). A estimativa da capacidade de sustentação dos ambientes onde os organismos são confinados oferece grande vantagem, uma vez que permite estimar a biomassa da criação que pode ser alcançada sem prejudicar as condições ambientais, evitando, com isto, transtornos que possam vir a comprometer a produtividade e a viabilidade do empreendimento (Kubitza et al., 1999).

Entre as modalidades de criação de organismos aquáticos e principalmente na piscicultura, a dos tanques-rede é a que permite as maiores densidades de estocagem (Schmittou, 1993). Os tanques-rede são estruturas flutuantes de variados formatos e tamanhos, constituídos por redes ou telas que permitem a passagem livre da água (Beveridge, 1996), oferecem proteção contra predadores e dificultam a competição por alimentos com outros peixes (Silva & Siqueira, 1997).

A técnica de criação de organismos aquáticos em tanquerede de pequeno volume favorece a estocagem de peixes em alta densidade por permitir renovação mais rápida da água (Schmittou, 1993; Ono 1998), facilitar o manejo e quebrar a zona de alimentação (Alanärä & Brännäs, 1996), diminuindo a competição entre os peixes (Cavero, 2002). Mesmo com todas essas vantagens, os tanques-rede de pequeno volume podem apresentar fatores limitantes, como grandes adensamentos de peixes, reduzindo o acesso ao alimento (Schmittou, 1993) e comprometendo o crescimento.

Na Região Amazônica, o pirarucu é provavelmente a espécie que apresenta as melhores perspectivas para a criação em regime intensivo. Apresenta grande velocidade de crescimento, podendo alcançar 10 kg no primeiro ano de criação (Carvalho & Nascimento, 1992; Imbiriba, 2001), rusticidade ao manuseio, respiração aérea (Fontenele, 1953, 1955) e facilidade de ser treinado para aceitar ração extrusada (Crescêncio, 2001), e suporta altas densidades de estocagem (Cavero, 2002). A respiração aérea do pirarucu é uma característica fisiológica que facilita sua criação em tanques-rede, principalmente pela baixa demanda de oxigênio na água, o que não é comum em peixes com respiração branquial (Ono & Kubitza, 1999).

O objetivo deste trabalho foi avaliar a biomassa sustentável de juvenis de pirarucu mantidos em tanques-rede de pequeno volume.

 

Material e Métodos

O trabalho foi realizado na Coordenação de Pesquisas em Aqüicultura (CPAQ) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) no período de 25 de julho de 2001 a 18 de fevereiro de 2002. Foram utilizados quatro tanques-rede, flutuantes, de 1 m3 (1x1x1 m) em um viveiro de 50 m2 de lâmina de água e 1,2 m de profundidade, com renovação constante de água (vazão de 10 L de água/minuto). Em cada um dos tanques-rede foram estocados 21 peixes com biomassa inicial de 0,84±0,14 g, os quais foram alimentados, até a saciação aparente, com ração comercial extrusada, específica para peixes carnívoros, com 40% de proteína, duas vezes ao dia (9h e 16h), por 200 dias. Com a finalidade de estabelecer a curva de crescimento e a capacidade de sustentação dos tanques-rede, os peixes foram submetidos a biometrias de peso e comprimento a cada 20 dias.

A qualidade da água do viveiro foi monitorada semanalmente, por medição da amônia total (NH + NH4+) – a partir da qual foi calculada a amônia não ionizada (NH3) (mg/L) (Boyd & Tucker, 1992) –, nitrito (mg/L), condutividade elétrica (mS/cm2), temperatura (ºC), transparência (cm) e pH.

Foram analisados os seguintes parâmetros de desempenho: conversão alimentar (CA), que consistiu no consumo de ração no tanquerede por ganho de biomassa; ganho de biomassa (GB), obtido pela diferença entre a biomassa final e a biomassa inicial; crescimento específico (%), obtido pela expressão: CE =  100 × (Ln biomassa final - Ln biomassa inicial)/tempo (dias); incremento em peso (%): IP = 100 × (biomassa final - biomassa inicial)/biomassa final; consumo médio diário e consumo no final do experimento; fator de condição do período, calculado pela expressão: K = 100 × (peso médio final/comprimento médio total final3).

A análise estatística dos dados obtidos de cada biometria relacionou os parâmetros de desempenho com o período experimental (número de dias) mediante análise de regressão (Ayres et al., 2000).

 

Resultados e Discussão

Ao início do experimento as concentrações da amônia não ionizada e do nitrito não apresentaram variações perceptíveis, porém ao final alcançaram valores entre 1,15 e 1,38 mg/L de amônia não ionizada e 0,8 e 1,3 mg/L de nitrito. Ao longo do experimento, o pH e a condutividade do viveiro apresentaram gradiente positivo, ao contrário da transparência. A temperatura oscilou entre 29ºC e 33ºC (Figura 1).

 

 

A amônia na forma não ionizada, quando em concentração excessiva, pode bloquear o processo de fosforilação oxidativa nos organismos aquáticos, gerando incapacidade de transformar a energia alimentar em ATP e, conseqüentemente, inibir o crescimento dos animais (Vinatea, 1997). Além disso, elevadas concentrações de amônia na água estimulam a secreção de hormônios corticoesteróides e provoca a desaminação dos aminoácidos, impossibilitando a formação de proteínas, processo essencial no crescimento dos peixes (Parker & Davis, 1981).

No caso do nitrito, o efeito mais importante sobre os peixes reside na sua capacidade de oxidar o íon ferro (Fe2+) da hemoglobina do sangue, convertendo-a em meta+hemoglobina (fórmula molecular incapaz de transportar oxigênio), provocando a morte dos peixes por asfixia (Vinatea, 1997).

Schmittou (1993) sugere que níveis de 2 mg/L de amônia não ionizada e de 0,5 mg/L de nitrito são prejudiciais ao desenvolvimento dos peixes. Alguns peixes de interesse comercial suportam níveis de nitrito considerados elevados para a piscicultura: Ictalurus punctatus (7,6 mg/L), I. melas (32,0 mg/L) e Clarias gariepinus (150 mg/L) (Proença & Bittencourt, 1994; Vinatea, 1997). Neste trabalho os níveis observados de amônia e de nitrito não foram considerados prejudiciais para o desempenho dos peixes, uma vez que os juvenis de pirarucu apresentaram grande resistência ao manuseio (amostragem total dos peixes a cada 20 dias) e taxa de sobrevivência de 100%.

O crescimento dos peixes nos tanques-rede começou a declinar a partir dos 140 dias. Nessa época a biomassa média era 22,3 kg/m3; o comprimento médio total, 49,5 cm; a conversão alimentar, 1,12; o crescimento específico, 2,02%; o incremento em peso, 27,14%; e o peso médio, 1,06 kg (Figuras 2, 3 e 4).

 

 

 

 

 

 

O desempenho zootécnico apresentado pelos peixes ao final do experimento sugere que a biomassa de aproximadamente 22 kg/m3 é adequada para a despesca (76% da biomassa sustentável), o que ocorreu quando o comprimento dos juvenis de pirarucu atingiu aproximadamente 50 cm (metade do comprimento do tanque-rede).

Ono & Kubitza (1999) sugerem que a biomassa econômica está entre 60% e 80% da capacidade de sustentação do tanquerede. Kubitza et al. (1999) citam que a biomassa econômica de um lote de produção é calculada com base no ganho em biomassa, no custo de produção e no valor de venda do peixe. O pirarucu apresenta 57% de rendimento em filé (Imbiriba, 2001), o qual no mercado de Manaus chega a custar US$ 4,0/kg. Atualmente, o custo de produção do pirarucu, em condições experimentais, oscila entre US$ 0,54/kg e US$ 0,76/kg (Cavero, 2002).

A tendência inversa entre o crescimento específico e a conversão alimentar aparente (Figura 2) acentuou-se principalmente a partir dos 140 dias de criação, quando o desempenho dos peixes diminuiu. Esta relação pode ter sido influenciada pelo comprimento total médio dos peixes, que em 140 dias foi de 49,5±3,8 cm, e no final do experimento, 55,2±3,8 cm (Figura 3). Tais resultados revelaram que o crescimento dos peixes com relação ao comprimento não teve grande variação nesse período. Provavelmente o comprimento que o pirarucu alcança em pouco tempo seja um fator limitante para sua criação em tanques-rede de 1 m3, uma vez que o desenvolvimento do pirarucu inicialmente se verifica maior em comprimento do que em peso (Alcântara & Guerra, 1992).

Essa tendência foi encontrada no presente trabalho, principalmente nos primeiros 140 dias (Figura 5), e indica que o desenvolvimento foi influenciado pelo comprimento dos peixes. Tanques-rede de 1 m3 podem ser pequenos para a natação dos peixes, dificultando a tomada de oxigênio atmosférico e o acesso ao alimento, gerando estresse. Como observado por Schmidt-Nielsen (1996), quando os organismos estão em condições de estresse ocorre maior deslocamento da energia obtida da alimentação para manter o equilíbrio fisiológico e, em menor quantidade, para o crescimento.

 

 

A capacidade de sustentação de tanques-rede de 1 m3 na criação de juvenis de pirarucu foi aparentemente atingida quando a biomassa era 29 kg/m3, muito abaixo do estimado em relação à carpa comum, Cyprinus carpio (300 kg/m3), tilápia nilótica, Oreochromis niloticus (350 kg/m3), pacu, Piaractus mesopotamicus (75 kg/m3) e surubim, Pseudoplatystoma fasciatum (100 kg/m3) mantidos em tanques-rede de 1 m3 (Kubitza et al., 1999). Essas diferenças podem estar relacionadas ao comprimento e a forma desses peixes, uma vez que são de menor porte que o pirarucu, facilitando seu confinamento em tanques-rede de 1 m3.

O uso de tanques-rede de 1 m3 constitui-se uma boa opção para a criação do pirarucu no período de pré-engorda, como sugerido por Cavero (2002), até os peixes atingirem aproximadamente 1 kg de peso individual. Após esse período, o crescimento pode ser comprometido por causa do comprimento total alcançado pelos peixes.

 

Conclusões

1. A biomassa sustentável de juvenis de pirarucu para a criação intensiva em tanquesrede de 1 m3 é de aproximadamente 29 kg/m3.

2. O comprimento alcançado em pouco tempo pelo peixe no espaço reduzido do tanquerede é limitante para manter bons índices zootécnicos.

 

Agradecimentos

Ao CNPq e à Agencia Española de Cooperación Internacional (AECI) Projeto Pirarucu, pelo suporte financeiro.

 

Referências

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Aceito para publicação em 14 de março de 2003