Revista Brasileira de Educação | |
Resumen en Español |
En este artículo la formación de las identidades sexuales de jóvenes, a partir de una serie de ejemplos retirados de trabajos de campo, en el transcurso de varios años y en diferentes proyectos de pesquisa. Argumentamos que los jóvenes se producen como actores generificados y sensualizados en y por medio de ciertas relaciones centrales. Sus contextos más inmediatos son sus propias culturas sexuales, formadas en relación a espacios institucionales como escuelas, cultura popular comercial y relaciones domésticas y familiares. Sugerimos que las identidades son poderosamente formadas por medio do que Connell llama de "prácticas reflexivas del cuerpo" - o sea, el circuito de efectos entre experiencias corporales, vida emocional y explicaciones culturales. Es importante observar, sin embargo, que esas experiencias y entendimientos son desarrollados en el contexto de relaciones sociales de poder. Las diferencias sexuales, por ejemplo, son siempre acompañadas e mutuamente moldadas por otras "diferencias que hacen diferencia" en la vida cotidiana de las personas, tales como raza, género o corporificación. Interacciones inmediatas, cara a cara, están siempre imbuidas de formaciones culturales más amplias en torno de lo sexual, que son reproducidas y a veces modificadas en prácticas como representación en los medios de comunicación, procesos políticos y legales, venta y consumo de bienes, educación y conocimientos científicos, profesionales y especializados. Sugerimos que tales entendimientos tienen implicaciones considerables para prácticas profesionales, pues indican que los practicantes por ejemplo de profesiones de cuidado, enseñanza o asistencia médica -están directa y activamente envueltos en la construcción de la identidad de sus jóvenes clientes, alumnos o pacientes, al mismo tiempo en que construyen sus propias identidades profesionales. Finalizamos argumentando que la práctica ética con los jóvenes en relación a sus identidades sexuales emergentes solamente es alcanzable cuando los profesionales son auto reflexivos en lo que atañe a las limitaciones de sus propios horizontes y conscientes de su parcialidad. |
English abstract |
In this presentation, we draw on a number of examples taken from fieldwork over several years and in different projects, in order to explore the formation of young people´s sexual identities. We argue that young people produce themselves as gendered and sexualized actors in and through certain key relationships. Their most immediate contexts are the sexual cultures of young people themselves, formed in relation to institutional sites such as schools, commercial popular culture and household and family relations. We suggest that identities are powerfully formed through what R. W. Connell has called "body-reflexive practices" - that is, the circuit of effects between bodily experiences, emotional life and cultural explanations for them. It is important to note, however, that these experiences and understandings are developed in the context of social relations of power. Sexual differences, for example, are always accompanied and mutually shaped by other "differences that make a difference" in people´s everyday lives (such as race, gender or embodiment). Immediate, faceto- face interactions are always imbued with larger cultural formations around the sexual, which are reproduced and sometimes changed in such practices as media representation, political and legal processes, the sale and consumption of commodities, education and scientific, professional and expert knowledge. These understandings have considerable implications for professional practices for they indicate that, as practitioners in caring, teaching or medical professions, for instance, we are directly and actively involved in the identity construction of ourselves and our clients, students or patients. We argue that ethical practice with young people in relation to their emergent sexual identities is only achievable when professionals are self-reflective about the limitations of their own horizons and aware of their partiality. |
Resumo em Português |
Nesse artigo analisamos a formação das identidades sexuais de jovens, a partir de uma série de exemplos retirados de trabalhos de campo, no decorrer de varios anos e em diferentes projetos de pesquisa. Argumentamos que os jovens se produzem como atores generificados e sexualizados em e por meio de certas relações centrais. Seus contextos mais imediatos são suas próprias culturas sexuais, formadas em relação a espaços institucionais como escolas, cultura popular comercial e relações domésticas e familiares. Sugerimos que as identidades são poderosamente formadas por meio do que Connell chama de "práticas reflexivas do corpo" - ou seja, o circuito de efeitos entre experiências corporais, vida emocional e explicações culturais. É importante observar, no entanto, que esas experiências e entendimentos são desenvueltos no contexto de relações sociais de poder. As diferenças sexuais, por exemplo, são sempre acompanhadas e mutuamente moldadas por outras "diferenças que fazem diferença" na vida cotidiana das pessoas, tais como raça, gênero ou corporificação. Interações imediatas, face a face, estão sempre imbuídas de formações culturais mais amplas em torno do sexual, que são reproduzidas e às vezes modificadas em práticas como representação na mídia, processos políticos e legais, venda e consumo de bens, educação e conhecimentos científicos, profissionais e especializados. Sugerimos que tais entendimentos têm implicações consideráveis para práticas profissionais, pois indicam que os praticantes - por exemplo de profissões de cuidado, ensino ou assistência médica - estão direta e ativamente envolvidos na construção da identidade de seus jovens clientes, alunos ou pacientes, ao mesmo tempo em que constroem suas próprias identidades profissionais. Finalizamos argumentando que a prática ética com jovens em relação às suas identidades sexuais emergentes somente é alcançável quando os profissionais são autorreflexivos no que diz respeito às limitações de seus próprios horizontes e cientes de sua parcialidade. |
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