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Revista Brasileira de Zootecnia - Supplementation of Crossbred Steers Under Grazing During the Rainy/Dry Transition Period: Performance, Carcass Physical Characteristics, Intake and Ruminal Parameters

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vol.31 issue1Replacement of Corn for Cassava Meal (Manihot esculenta, Crantz) in the Holstein Calves Diets: 2. Digestibility and Energy ValueA System of Feed Supplementation for Beef Cattle under Grazing: Simulation author indexsubject indexarticles search
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Revista Brasileira de Zootecnia

On-line version ISSN 1806-9290

Rev. Bras. Zootec. vol.31 no.1 Viçosa Jan./Feb. 2002

http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982002000100024 

Suplementação de Novilhos Mestiços em Pastejo na Época de Transição Água-Seca: Desempenho Produtivo, Características Físicas de Carcaça, Consumo e Parâmetros Ruminais1

 

Kelvin Shin-Iti Kabeya2, Mário Fonseca Paulino3, Edenio Detmann4, Sebastião de Campos Valadares Filho3, Paulo Roberto Cecon5, Domingos Sávio de Queiroz6, Paulo Gomes Júnior2, Odilon Gomes Pereira3

 

 


RESUMO - Dois experimentos foram conduzidos objetivando-se avaliar os efeitos da suplementação no período de transição água-seca (maio a setembro) sobre o desempenho produtivo, consumo de matéria seca (CMS), pH e N-amoniacal ruminais. Avaliaram-se suplementos com 30% de proteína bruta, fornecidos em nível de 3 kg/animal/dia, constituídos pelas fontes energéticas milho-grão (MILHO), milho desintegrado com palha e sabugo (MDPS) e farelo de trigo (FT). No experimento 1, foram utilizados 15 novilhos mestiços holandês-zebu, com média de 18 meses e peso vivo de 350 kg, em pastagem de Brachiaria brizantha cv. Marandu. Os animais exibiram ganhos médios de 0,85; 0,88; e 0,80 kg/animal/dia para os suplementos à base de MDPS, milho e farelo de trigo, respectivamente, não diferindo entre si. As características físicas de carcaça não foram afetadas por tratamentos. No experimento 2, empregaram-se cinco novilhos Limousin x Nelore, castrados, manejados em piquetes de Brachiaria decumbens. As mensurações apontaram reduções no CMS para os tratamentos FT e MDPS durante o mês de maio. Diferenças entre tratamentos quanto ao CMS foram observadas durante o mês de maio, sendo mais elevadas para MILHO, em comparação ao FT e MDPS. A concentração de amônia apresentou-se abaixo de 5 mg/dL de líquido de rúmen somente para o suplemento MILHO. O pH ruminal em todos os tratamentos manteve-se acima de 6,2.

Palavras-chave: capim-braquiária, consumo a pasto, suplementos múltiplos

Supplementation of Crossbred Steers Under Grazing During the Rainy/Dry Transition Period: Performance, Carcass Physical Characteristics, Intake and Ruminal Parameters

ABSTRACT - Two experiments were carried out to evaluate the effects of the supplementation in the transition period between wet and dry seasons (May to September) on the productive performance, dry matter intake (DMI), and ruminal pH and N-ammonia. Supplements with 30% of crude protein, supplied in the level of 3 kg/animal/day and constituted by the following energy sources: corn grain (MILHO), grounded corn ear (MDPS) and wheat bran (FT), were evaluated. In the experiment 1, 15 holstein-zebu steers, with average age of 18 months and live weight of 350 kg, were maintained in pasture of Brachiaria brizantha cv. Marandu. The animals showed average daily gain of .85, .88, and .80 kg/animal/day for the supplements MDPS, MILHO and FT, respectively, and did not differ to each other. The carcass physical characteristics were not affected by the treatments. In the experiment 2, five limousin x nelore steers were maintained in pasture of Brachiaria decumbens. The measures pointed reductions in the DMI for the treatments FT and MDPS during May. Differences in DMI among treatments were observed during May, being higher for MILHO, compared to FT and MDPS. The ruminal ammonia concentration only became below 5 mg/dL for the MILHO supplement. The ruminal pH in all the treatments stayed above 6.2.

Key Words: multiple supplements, pasture intake, signal grass


 

 

Introdução

O consumo de matéria seca (MS) por animais em pastejo está relacionado diretamente com a disponibilidade e qualidade da forragem. Restrições na quantidade de forragem disponível levam à diminuição na ingestão de matéria seca, principalmente devido à redução do tamanho dos bocados, o que leva ao aumento no tempo de pastejo (Minson, 1990).

Pastagens tropicais e subtropicais são caracterizadas por rápida taxa de crescimento durante o período chuvoso, levando à maturidade das plantas, as quais contêm altos níveis de constituintes da parede celular. Os animais em pastejo têm disponibilidade de forragem de bom valor nutritivo por curto espaço de tempo, pois a pastagem, com a chegada da estação seca, decresce rapidamente em digestibilidade e, particularmente, em conteúdo total de nitrogênio (N), o que leva à perda excessiva de peso, constituindo o principal fator limitante para a produção animal (Leng, 1984).

Segundo Minson (1990), o valor nutritivo das gramíneas tropicais é baixo no período da seca, pois a maioria não atinge o valor mínimo de 7,0% de proteína bruta, o que limita o desenvolvimento dos microrganismos do rúmen, a digestibilidade e o consumo da forragem, resultando em baixo desempenho dos animais. Esta deficiência sazonal pode ser suprida pelo fornecimento de proteína adicional à dieta dos animais, tanto de origem vegetal, como também proveniente de compostos nitrogenados não-protéicos.

A uréia é incluída na alimentação de ruminantes, com o objetivo de substituir a proteína natural, de maior custo, ou acrescentar nitrogênio em sistemas de produção com forragens de baixo valor protéico. O principal objetivo da uréia na suplementação é manter a concentração de amônia ruminal em níveis elevados, aumentando, assim, o consumo por intermédio de melhorias na fermentação ruminal (Hunter & Vercoe, 1984).

Segundo Playne & Kennedy (1976), citados por Minson (1990), em animais alimentados com forragens tropicais maduras, a concentração de amônia ruminal apresenta correlação positiva com a concentração protéica. Para um crescimento microbiano adequado, a concentração amoniacal ruminal mínima deve situar-se próximo a 5,0 mg/dL de fluido ruminal (Satter & Slyter, 1974). No entanto, divergentemente, Leng (1990) inferiu que, em condições tropicais, são necessárias concentrações superiores a 10 mg/dL para que haja maximização da digestão ruminal da matéria seca, e superiores a 20 mg/dL, para que ocorra a maximização do consumo. Valores elevados dessa natureza permitem inferir que o nível crítico é diferente para o máximo consumo voluntário e crescimento microbiano.

Em regime de pastejo, a pastagem deve suprir a maior parte ou a totalidade dos nutrientes às exigências nutricionais dos animais. Um grande desafio é predizer com eficiência o impacto que a suplementação terá no desempenho animal. Uma estratégia de suplementação adequada seria aquela destinada a maximizar o consumo e a digestibilidade da forragem disponível.

Waldo (1986) relatou que a suplementação com concentrados em dietas baseadas em forragem amplia, na maioria das vezes, o consumo total de matéria seca, reduzindo, porém, a ingestão das forrageiras. Por outro lado, segundo o NRC (1984), as diferenças primárias nas respostas sobre o consumo parecem estar associadas com o teor protéico da forragem e quantidade de suplemento fornecido. Se a forragem apresenta baixo nível de proteína, o consumo será incrementado quando uma pequena quantidade de suplemento protéico for fornecido. Contudo, quando mais de 1 kg de suplemento é fornecido, o consumo de forragem poderá ser reduzido por substituição.

O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da suplementação sobre o desempenho produtivo, as características de carcaça, o consumo de matéria seca e os parâmetros ruminais em novilhos mestiços em pastejo, durante o período de transição água-seca.

 

Material e Métodos

O presente trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental de Felixlândia, Minas Gerais (FEFX), da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). A cidade de Felixlândia está situada a 18º04'04" latitude sul e 44º58'48" de longitude oeste, à altitude média de 616 m. O clima da região é classificado como AW (tropical úmido de savana, com inverno seco e verão chuvoso), segundo classificação de Köepen. As condições climáticas obtidas durante o período experimental são mostradas na Tabela 1.

 

 

Foram conduzidos dois experimentos: no experimento 1, estudaram-se o desempenho produtivo e as características de carcaça de novilhos suplementados em pastagens de Brachiaria brizantha cv. Marandu; no experimento 2, avaliaram-se o consumo de matéria seca e os parâmetros ruminais em novilhos alimentados em pastagens de Brachiaria decumbens.

Experimento 1 - Desempenho de bovinos suplementados

Uma área experimental com, aproximadamente, 12 hectares de pastagem de Brachiaria brizantha cv. Marandu foi dividida em três piquetes providos com bebedouro e comedouro coberto.

Foram utilizados 15 novilhos mestiços, com idade e peso médios inicias de 18 meses e 350 kg. O período de avaliação constou de 116 dias, tendo início em 08 de maio e término em 02 de setembro de 1998.

Foram avaliados três suplementos denominados de tratamentos MDPS, constituído de milho desintegrado com palha e sabugo; MILHO, constituído de fubá de milho; e FTRIGO, à base de farelo de trigo, formulado de acordo com os valores de composição relatados por Campos (1995), para conter 30% de proteína bruta, com base na matéria seca, e fornecidos em quantidades pré-estabelecidas de 3,0 kg/cabeça/dia, equivalente a 2,57 kg MS, às 11 h.

Nas Tabelas 2 e 3, são mostradas a composição percentual dos ingredientes e a composição químico-bromatológica dos suplementos, respectivamente.

 

 

 

Todos os animais foram tratados contra ecto e endoparasitas, à base de ivermectina 1%, no início do experimento. Os pesos inicial e final foram obtidos após jejum de alimento e água de 14 horas. As pesagens intermediárias dos animais foram executadas em intervalos de 28 dias, sem jejum prévio, procedendo-se, concomitantemente, ao rodízio dos animais entre piquetes. A cada rotação procedeu-se à amostragem da pastagem, para estimação da disponibilidade total de matéria seca, por intermédio do corte, ao nível do solo, de cinco áreas delimitadas por um quadrado metálico de 1 x 1 m escolhidas aleatoriamente dentro de cada piquete, conforme descrito por McMeniman (1997).

Os animais foram abatidos por meio de concussão cerebral, com posterior secção da jugular, após jejum prévio de 16 horas. O abate ocorreu quando a média do peso vivo dos animais atingiu 441 kg. Selecionaram-se, aleatoriamente, quatro animais de cada tratamento para avaliação das características físicas da carcaça.

Após o abate, procedeu-se à mensuração e pesagem dos cortes. As carcaças foram divididas em duas metades, fazendo-se todas as mensurações na carcaça quente. O comprimento da meia-carcaça direita foi medido partindo-se da porção anterior medial da primeira costela até o ponto médio da curvatura do osso púbis.

Na meia-carcaça esquerda, na 12a costela, foram determinadas a área de olho do músculo Longissimus dorsi (AOL) e a espessura de gordura subcutânea, que foi tomada sobre a secção do músculo Longissimus dorsi a ¾ do seu comprimento, a partir da coluna vertebral. Em seguida, procedeu-se à retirada da 9a, 10a e 11a costelas (Hankins & Howe, 1946), denominada de seção H & H. Imediatamente foi determinado o seu peso. As seções H & H foram devidamente identificadas e mantidas a -10ºC, para posterior separação das frações de tecido ósseo, adiposo e muscular, cujas proporções foram empregadas, segundo equações descritas por Hankins & Howe (1946), para estimação da composição física da carcaça total.

Estimou-se, na meia-carcaça direita, o rendimento dos cortes básicos: paleta, acém, ponta de agulha, alcatra completa e coxão. Para a separação do corte dianteiro e traseiro, seccionou-se entre a quinta e a sexta costelas, sendo o corte dianteiro dividido em acém e paleta completos e o corte traseiro, em ponta de agulha e traseiro especial (corte serrote), o qual foi dividido em coxão e alcatra completa.

Os dados foram interpretados estatisticamente por meio de análise de variância, segundo delineamento inteiramente casualizado. As comparações entre médias, de tratamentos foram realizadas por intermédio do teste de Student-Newman-Keulls (SNK), adotando-se o nível de 5% de probabilidade.

Experimento 2 - Determinação do consumo voluntário e parâmetros ruminais

O experimento, delineado na época de transição água-seca, foi estabelecido em cinco piquetes de Brachiaria decumbens. Cada piquete apresentava área de 1,07 hectares, divisões com cerca eletrificada, providos de cocho coberto e bebedouro.

Para determinar o consumo voluntário de forragem e estimar o pH e a concentração de amônia ruminal, foram utilizados cinco bovinos F1 Limousin x Nelore, castrados com idade aproximada de 26 meses, peso médio inicial de 488 kg, fistulados no esôfago e rúmen.

As avaliações foram realizadas ao início e final do período seco, centralizadas sobre os meses de maio e agosto. Cada época de avaliação foi composta por três períodos consecutivos, nos quais os animais receberam o mesmo suplemento, conforme descrição anterior (Tabelas 2 e 3). Cada período de avaliação constou de quinze dias, sendo os sete dias iniciais para a adaptação dos animais ao indicador externo, óxido crômico. O indicador foi fornecido em duas doses diárias de 10 g cada (8 e 17 h). O suplemento era fornecido aos animais nos piquetes, na quantidade de 3 kg/cabeça/dia, equivalente a 2,57 kg de matéria seca, uma única vez ao dia, durante o período de avaliação, logo após a primeira aplicação do indicador.

Do oitavo ao décimo terceiro dia, realizou-se a coleta de fezes via reto, concomitante à de aplicação do indicador, em quantidade aproximada de 300 g. Imediatamente após a coleta, as amostras foram acondicionadas em sacolas plásticas identificadas e congeladas a -10ºC. Coletaram-se fezes durante cinco dias, do oitavo ao décimo segundo dia.

Ao início de cada período procedeu-se à amostragem da pastagem por intermédio de simulação manual de pastejo, objetivando-se avaliar a forragem ingerida pelos animais. A composição média das amostras é expressa na Tabela 4.

 

 

Posteriormente, as amostras de fezes foram compostas com base no peso seco ao ar, por tratamento e período, e analisadas quanto ao teor de cromo, em espectrofotômetro de absorção atômica, conforme metodologia descrita por Willians et al. (1962). Para determinação da produção fecal, utilizou-se a fórmula:

em que PF refere-se à produção fecal diária (g/dia); OF, ao óxido crômico fornecido (g/dia); e COF, à concentração óxido crômico nas fezes (g/gMS).

Para a determinação do consumo de matéria seca, utilizou-se o indicador interno fibra em detergente neutro indigestível (FDNi), conforme marcha adaptada de Cochran et al. (1986), incubando-se 650 mg de amostra (ingredientes, pastejo simulado e fezes) por 144 horas, a 39 ± 0,3ºC, em tubos equipados com válvula de bunsen, com 25,0 mL de saliva artificial de McDougal (McDougal, 1949) e 25,0 mL de líquido ruminal. Posteriormente, submeteu-se ao tratamento térmico com solução de detergente neutro, durante uma hora. Para filtragem, foi utilizado cadinho de porosidade número zero, previamente seco e tarado.

As estimativas de consumo foram obtidas pela seguinte equação:

em que: CMS = consumo de matéria seca (kg/dia); PF = produção fecal (kg/dia); CIFZ = concentração do indicador presente nas fezes (kg/kg); IS = indicador presente no suplemento (kg/dia); CIFR = concentração do indicador presente na forragem (kg/kg); e CMSS = consumo de matéria seca do suplemento (kg/dia).

Dois dias após a última aplicação do indicador óxido crômico, ou seja, no décimo quinto dia, procedeu-se à coleta de líquido ruminal para a determinação do pH e amônia ruminal.

A coleta de líquido ruminal foi realizada às 0, 2, 4 e 6 horas após o fornecimento do suplemento, com filtragem em camada tripla de gazes, sendo o suplemento fornecido aos animais a partir das oito horas. O pH foi determinado em peagâmetro digital. Coletaram-se, aproximadamente, 100 mL de líquido ruminal na região intermediária do rúmen, entre as fases sólida e líquida, para a leitura de pH, e posteriormente acondicionaram-se 40 mL em frasco contendo 1,0 mL de HCl 1:1, que foi imediatamente armazenado a -10ºC, para posterior análise de amônia.

O líquido ruminal foi descongelado e imediatamente centrifugado a 3.000 rpm, durante 10 minutos, sendo recolhido o sobrenadante. Para a análise de teor de nitrogênio amoniacal total, foi utilizada a marcha adaptada de Fenner, citada por Vieira (1980). Foi utilizada uma alíquota de 2,0 mL do sobrenadante e 10,0 mL de KOH (2 N) para a destilação. Recolheu-se o destilado (100,0 mL) em erlenmeyer contendo 10,0 mL de ácido bórico. Para a titulação empregou-se ácido clorídrico (0,005 N).

Para os valores obtidos de pH e amônia, os modelos foram escolhidos com base na significância dos coeficientes de regressão, utilizando-se o teste de F, e no coeficiente de determinação.

O experimento foi analisado em delineamento inteiramente casualizado, seguindo esquema fatorial 3 x 2, segundo o modelo:

em que: Si = efeito do suplemento i, sendo i = 1, 2 e 3; Ej = efeito da época de avaliação j, sendo j = 1 e 2; e SEij = interação entre os fatores principais.

 

Resultados e Discussão

Desempenho dos animais

Na Tabela 5 são expressas a disponibilidade e oferta médias de forragem durante o período experimental. Os altos valores obtidos permitem inferir sobre a inexistência de entraves sobre a seletividade, garantindo-se, neste aspecto, a possibilidade de maximização do consumo de matéria seca de forragem.

 

 

Na Tabela 6, são apresentadas as médias de ganho de peso vivo diário, nos tratamentos avaliados. Não houve diferença (P>0,05) no ganho de peso animal entre os tratamentos testados, embora o suplemento à base de MILHO tenha ensejado diferencial próximo de 10% sobre o suplemento à base de farelo de trigo. Esta diferença pode estar relacionada ao maior consumo de matéria seca para o MILHO (Tabela 9). Também pode ter ocorrido potencialização dos microrganismos digestores da fibra, proporcionado pelas características bromatológicas do suplemento, devido à alta constituição de carboidratos não-fibrosos (CNF) e ausência de porção não-degradável da parede celular (FDNi) em MILHO (Tabela 3).

 

 

 

Na Tabela 7, apresentam-se as médias e os respectivos coeficientes de variação para as porcentagens e quantidades de músculo (MUS), gordura (GOR) e ossos (OSS), o comprimento de carcaça (CCAR), a gordura subcutânea (GOSUB), o rendimento de carcaça em relação ao peso vivo (RCPV), a área de olho de lombo (AOL), a relação músculo:osso (RELMO) e a relação gordura:músculo (RELGM), em função dos tratamentos MDPS, MILHO e FTRIGO. Não foi encontrada diferença significativa (P>0,05) entre os suplementos avaliados para as características da carcaça.

Segundo Müller (1980), no momento do abate, a gordura subcutânea deve apresentar o mínimo de 3 a 5 mm de espessura para melhor conservação e minimização de danos à carcaça por resfriamento.Os animais de todos os tratamentos avaliados apresentaram GOSUB (4,77 a 5,19 mm) compatível com os requisitos exigidos, mostrando a viabilidade de produção de carne de qualidade via suplementação de bovinos em pastejo durante a época seca. Zervoudakis (2000), em trabalho de desempenho animal a pasto no período chuvoso, encontrou para a mesma variável valor médio de 7,45 mm.

O comprimento de carcaça não foi influenciado pelo suplemento fornecido, resultado este justificável, uma vez que tratam-se de animais com padrão genético semelhante e submetidos a nível moderado de energia. Os valores encontrados para a variável CCAR são inferiores aos obtidos por Zervoudakis (2000) e Jorge (1997), entretanto apresentaram-se superiores aos obtidos por Gesualdi Jr. (1999), Oliveira et al. (1998) e Ferreira et al. (1997), em condições de confinamento.

O rendimento de carcaça em relação ao peso vivo, semelhantemente às demais variáveis avaliadas, não foi afetado por tratamentos. O RCPV é altamente influenciado pelo peso vivo do animal; assim, sendo os animais dos diferentes tratamentos abatidos com pesos semelhantes, uma vez não havendo efeitos significativos sobre GMD (P>0,05), este resultado é plenamente justificável. Em adição, Berg & Butterfield (1976) afirmaram que o rendimento de carcaça é diretamente proporcional ao nível de tecido adiposo presente na carcaça. Tecendo raciocínio semelhante, a não observação de efeitos significativos sobre GOR (P>0,05) amplia o suporte sobre a ausência de efeitos sobre RCPV.

Moletta & Perotto (1997) encontraram valor de 54,81% de RCPV para animais terminados a pasto com idade de 29 meses, o qual é próximo ao do presente trabalho.

O suplemento à base de milho, embora sem significância (P>0,05), apresentou-se numericamente superior para as variáveis área de olho de lombo (AOL) e proporção de músculo (MUS), sendo também observadas maior relação numérica músculo-osso (RELMO) e concentração de gordura (GOR) na carcaça.

O percentual médio de ossos obtidos foi de 17,23%, não sendo observadas diferenças significativas entre os tratamentos avaliados (P>0,05). Sendo o tecido ósseo de maturidade precoce, é justificável pequena variação entre animais em terminação recebendo suplementos com nível moderado de energia. Müller & Primo (1986) encontraram valores próximos a 16% para animais da raça Hereford abatidos aos dois anos de idade, com pastagem de inverno na desmama e sobreano. Moletta & Perotto (1997) também encontraram valores próximos a 16% para animais terminados a pasto.

Na Tabela 8, apresentam-se as médias e seus respectivos coeficientes de variação, expressos em porcentagem dos cortes dianteiro (RD), traseiro (RT), traseiro especial (RTE), paleta (RPAL), acém-completo (RACEM), ponta de agulha (RPAGU), alcatra completa (RALC) e coxão (RCOX), em função dos tratamentos MDPS, MILHO e FTRIGO. Não houve efeito (P>0,05) dos diferentes suplementos sobre os rendimentos dos cortes e as proporções de traseiro especial. Estes resultados agregam à afirmação de Berg & Butterfield (1976), de que, em condições normais, os animais apresentam tendência de equilíbrio entre quartos dianteiro e traseiro; portanto, os que possuem maior peso na parte posterior do corpo tendem a mostrar, igualmente, maior peso da parte anterior.

Os valores obtidos neste ensaio para RT e RTE foram superiores aos encontrados por Muniz et al. (1997) e Gesualdi Jr. (1999). Apenas o tratamento MDPS, embora não diferindo dos demais (P>0,05), apresentou valor superior para RTE (48,84), comparativamente aos resultados obtidos por Zervoudakis (2000).

Consumo de matéria seca, pH e amônia ruminais

Apresentam-se na Tabela 9 as médias de consumo de matéria seca, expressas em %PV. Foram observados efeitos significativos para os efeitos época, suplementos e sua interação (P<0,05).

No mês de agosto, não foram encontradas diferenças (P>0,05) entre os tratamentos avaliados, expressos em %PV. Entretanto, no mês de maio, o consumo de matéria seca foi maior (P<0,05) com a utilização do suplemento à base de MILHO. Paralelamente, observou-se menor consumo durante o mês de maio para os suplementos MDPS e FTRIGO, quando comparados ao mês de agosto (P<0,05).

A medida de repleção ruminal dos constituintes fibrosos de um alimento permite, de forma conjunta, avaliar os efeitos de interação das cinéticas de trânsito e digestão sobre a capacidade de enchimento no compartimento ruminal. Vieira et al. (1997), ao avaliarem o efeito de repleção ruminal em capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.), observaram elevação de 19,5 para 43,2 horas para idades de corte de 61 e 124 dias, destacando que a porção indigestível da fibra respondera por 32 e 77% do efeito total, respectivamente. Embora existam evidências de adaptação do animal ao aumento no conteúdo de componentes indigestíveis na dieta por intermédio da ampliação do volume e pool de digesta residente no rúmen (Schettini et al., 1999), limites são definidos, além dos quais o consumo é reduzido permanentemente (Van Soest, 1994).

Dessa forma, a maior concentração de FDNi observada durante o mês de maio (Tabela 4) pode ter efetivamente colaborado para o menor consumo de MS observado sobre os suplementos MDPS e FTRIGO, por ocasionar maior efeito de repleção ruminal. Possivelmente, o menor consumo observado para MDPS, em relação a MILHO, na avaliação realizada em maio pode se embasar parcialmente sobre este princípio, dado seu elevado teor de FDNi frente aos demais tratamentos (Tabela 3).

Na Tabela 10, apresentam-se as equações de regressão ajustadas e os respectivos coeficientes de determinação para pH e amônia ruminal, com base nos tratamentos e na época avaliada.

Apenas o suplemento à base de farelo de trigo (FTRIGO) afetou o pH ruminal, de forma linear e quadrática, em função dos tempos de coleta, respectivamente, para os meses de maio e agosto. Para o mês de maio, o tratamento FTRIGO apresentou redução de 0,046 por unidade hora, enquanto no mês de agosto atingiu o valor máximo (6,7) às 2,40 horas após o fornecimento do suplemento. O pH para os demais tratamentos não foi influenciado (P>0,05) pelo tempo de coleta.

Os valores de pH sempre mantiveram-se acima de 6,2, limite considerado por Mould et al. (1983) e Hoover (1986) como inibitório ao desenvolvimento dos microrganismos celulolíticos.

Detmann et al. (1999), em condições de trabalho semelhantes, avaliando diferentes tipos de suplementos, encontrou valores de pH sempre acima de 6,3. Zervoudakis (2000) também não verificou diferenças significativas para a variável pH ruminal entre os tempos de coleta de 0, 2, 4 e 6 horas, sendo o menor valor encontrado de 6,2. Franco et al. (1998), analisando diferentes níveis de degradabilidade de proteína em pastagem de B. brizantha, encontraram pH médio de 6,6.

O suplemento à base de fubá de milho apresentou concentração de amônia ruminal de 5,6 e 4,1 ml/dL, para os meses de maio e agosto, respectivamente. Para o mês de agosto, o tratamento MILHO apresentou concentração de amônia ruminal inferior ao valor limite, 5,0 mg/dL de fluido ruminal, preconizado por Satter & Slyter (1974). No mês de maio, o valor de amônia ruminal para o MILHO, embora esteja acima do valor limite proposto por Satter & Slyter (1974), está aquém do mínimo de 10 mg/dL de líquido ruminal considerado como ótimo para adequada fermentação, sugerido por Leng (1990), em condições tropicais.

Os suplementos à base de MDPS e FTRIGO apresentaram concentrações de amônia ruminal superiores ao valor considerado crítico nos meses avaliados de maio e agosto. Os valores observados de amônia ruminal, exceto para o FTRIGO no mês de agosto, estão acima do nível recomendado por Mehrez & Orskov (1977), de 23,0 mg N-NH3/dL de fluido ruminal, tido como ideal para a obtenção de taxa máxima de fermentação. Também estão acima da sugestão de LENG (1990), que, em condições tropicais, sugere o nível de amônia acima de 20 mg/dL para a maximização do consumo de MS.

Em enfoque comparativo, a maior concentração amoniacal observada em MDPS e FTRIGO, frente ao tratamento MILHO, pode consistir reflexo de menor sincronização energia x proteína degradável atribuída à alta degradabilidade protéica do farelo de trigo (Valadares Filho et al., 1990) e menor digestibilidade do MDPS (Tabela 3). Em paralelo, este quadro exerceu, possivelmente, influência sobre o crescimento microbiano, o que poderia acarretar efeitos negativos sobre a degradação ruminal dos componentes fibrosos da forragem, ampliando-se o efeito de repleção da porção digestível da FDN, o que pode acrescer sobre a justificativa para o menor consumo observado para MDPS e FTRIGO durante o mês de maio.

 

Conclusões

Os suplementos testados foram equivalentes em termos de desempenho e características de carcaça dos animais.

As variações no consumo de matéria seca entre períodos de avaliação envolveram interações com o nível de fibra indigestível da forragem.

As diferenças de consumo entre suplementos podem ser atribuídas, possivelmente, a diferenças na sincronização energia x proteína no ambiente ruminal.

 

Agradecimento

À Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), pelo apoio durante a execução deste trabalho.

 

Literatura Citada

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Recebido em: 27/09/00
Aceito em: 14/09/01

 

 

1Parte da Dissertação de Mestrado em Zootecnia apresentada à UFV pelo primeiro autor.

2 Mestre em Zootecnia pela UFV. E.mail: kelvinsk@terra.com.br

3 Professor, Departamento de Zootecnia, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, 36571-000. E.mail: mpaulino@mail.ufv.br

4 Zootecnista, Doutor em Nutrição de Ruminantes, DZO-UFV. E.mail: detmann@alunos.ufv.br

5 Professor, Departamento de Informática-UFV. E.mail: cecon@dpi.ufv.br

6 Pesquisador da EPAMIG - Viçosa-MG.