It is the cache of ${baseHref}. It is a snapshot of the page. The current page could have changed in the meantime.
Tip: To quickly find your search term on this page, press Ctrl+F or ⌘-F (Mac) and use the find bar.

Revista Brasileira de Anestesiologia - Tracheal intubation conditions at 60 seconds in children, adults and elderly patients

SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.54 issue2Cardiac arrhythmias and ST changes in the perioperative period of elderly patients submitted to transurethral prostatectomy under spinal anesthesia: comparative studyAirflow resistance of shortened tracheal tubes author indexsubject indexarticles search
Home Pagealphabetic serial listing  

Services on Demand

Article

Indicators

Related links

Share


Revista Brasileira de Anestesiologia

Print version ISSN 0034-7094

Rev. Bras. Anestesiol. vol.54 no.2 Campinas Mar./Apr. 2004

http://dx.doi.org/10.1590/S0034-70942004000200007 

ARTIGO CIENTÍFICO

 

Avaliação das condições de intubação traqueal com rocurônio aos 60 segundos em crianças, adultos e idosos*

 

Evaluación de las condiciones de intubación traqueal con rocuronio a los 60 segundos en niños, adultos y ancianos

 

 

Maria Cristina Simões de Almeida, TSAI; Rogério Silveira Martins, TSAII; Ana Lúcia Costa MartinsII

IDoutora em Medicina pela Universidade Johannes Gutenberg-Alemanha, Professora Adjunta da UFSC
IIAnestesiologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O rocurônio apresenta um início de ação mais rápido do que todos os outros bloqueadores neuromusculares adespolarizantes disponíveis comercialmente, permitindo a intubação traqueal em tempo similar ao da succinilcolina. Além do relaxamento das cordas vocais, também é importante para uma intubação rápida e segura, em que não haja reação ao tubo traqueal ou tosse após a sua colocação. Esse trabalho tem por objetivo comparar as condições de intubação traqueal com rocurônio (0,6 mg.kg-1) com escala clínica em crianças, adultos e idosos.
MÉTODO: Após medicação pré-anestésica com midazolam, monitorização de rotina e indução da anestesia com propofol e fentanil, foram avaliadas, por escala clínica, as condições de intubação traqueal após 60 segundos, em 60 pacientes com idades entre 1 e 88 anos, estado físico ASA I a III, que receberam rocurônio (0,6 mg.kg-1) em 5 segundos. Os pacientes foram divididos em três grupos de acordo com a faixa etária: Grupo 1 (G1) crianças de até 12 anos, Grupo 2 (G2), adultos de 18 a 65 anos e Grupo 3 (G3), pacientes acima de 65 anos. Foram analisados os seguintes parâmetros: as condições de intubação traqueal por escala clínica, a pressão arterial e o pulso, aferidos antes (controle),após a indução, após a injeção de rocurônio, 3 e 5 minutos após a intubação traqueal.
RESULTADOS: Todos os pacientes foram intubados com sucesso em 60 segundos, mas as condições clinicamente aceitáveis em 100% dos casos só foram obtidas nos adultos e idosos. Três crianças foram classificadas como em condições ruins devido à presença de tosse sustentada por mais de 10 segundos. Não houve alterações significativas da pressão arterial nem da freqüência do pulso durante o estudo.
CONCLUSÕES: Nas condições desse estudo, a dose de 0,6 mg.kg-1 foi suficiente para intubação traqueal em 60 segundos em adultos e idosos. No entanto, foi insuficiente para obtenção de condições de intubação traqueal clinicamente aceitáveis em 60 segundos em 100% das crianças.

Unitermos: BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES, Não despolarizante: rocurônio; INTUBAÇÃO TRAQUEAL


RESUMEN

JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El rocuronio presenta un inicio de acción mas rápido que todos los otros bloqueadores neuromusculares adespolarizantes disponibles comercialmente, permitiendo la intubación traqueal en tiempo similar al de la succinilcolina. Además del relajamiento de las cuerdas vocales, también es importante, para una intubación rápida y segura, que no haya reacción al tubo traqueal o tos después de su colocación. Ese trabajo tiene por objetivo comparar las condiciones de intubación traqueal con rocuronio (0,6 mg.kg-1) con escala clínica en niños, adultos y ancianos.
MÉTODO: Después de pre-medicación con midazolam, monitorización de rutina e inducción de la anestesia con propofol y fentanil, fueron evaluadas, por escala clínica, las condiciones de intubación traqueal después de 60 segundos, en 60 pacientes con edades entre 1 y 88 años, estado físico ASA I a III, que recibieron rocuronio (0,6 mg.kg-1) en 5 segundos. Los pacientes fueron divididos en tres grupos de acuerdo con la faja de edad: Grupo 1 (G1) niños de hasta 12 años, Grupo 2 (G2), adultos de 18 a 65 años y Grupo 3 (G3), pacientes mayores de 65 años. Fueron analizados los siguientes parámetros: las condiciones de intubación traqueal por escala clínica, y la presión arterial y el pulso, aferidos antes (control), después de la inducción, después de la inyección de rocuronio, 3 y 5 minutos después de la intubación traqueal.
RESULTADOS: Todos los pacientes fueron intubados con suceso en 60 segundos, más las condiciones clínicamente aceptables en 100% de los casos solo fueron obtenidas en los adultos y ancianos. Tres niños fueron clasificados con malas condiciones debido a la presencia de tos sustentada por más de 10 segundos. No hubo alteraciones significativas de la presión arterial ni de la frecuencia del pulso durante el estudio.
CONCLUSIONES: En las condiciones de ese estudio, la dosis de 0,6 mg.kg-1 fue suficiente para intubación traqueal en 60 segundos en adultos y ancianos. No obstante, fue insuficiente para obtención de condiciones de intubación traqueal clínicamente aceptables en 60 segundos en 100% de los niños.


 

 

INTRODUÇÃO

O rocurônio (ORG 9426) é um bloqueador neuromuscular adespolarizante do grupo esteróide, com 1/5 da potência do seu análogo, o vecurônio 1. Sua característica marcante é um início de ação mais rápido do que o dos outros relaxantes disponíveis comercialmente 2, possibilitando a intubação traqueal em tempo similar ao da succinilcolina 3-5.

Pesquisas que envolvem o uso de rocurônio para a intubação traqueal rápida são numerosas na literatura, e mostram, de uma forma geral, que crianças, adultos e idosos podem ser intubados com facilidade em tempo igual ou inferior a 60 segundos 4,6-9. No entanto, é difícil estabelecer uma comparação das condições de intubação com a dose de 0,6 mg.kg-1 entre pacientes de faixas etárias diferentes, visto que os estudos envolvem diversos métodos.

Esta pesquisa tem por objetivo comparar as condições de intubação traqueal com rocurônio aos 60 segundos entre crianças, adultos e idosos, utilizando para esse fim escala recomendada para estudos farmacodinâmicos com bloqueadores neuromusculares 10.

 

MÉTODO

Após a aprovação do protocolo pelas Comissões de Ética dos Hospitais envolvidos na pesquisa e do consentimento consciente dos pacientes ou dos seus responsáveis legais, participaram do estudo 60 pacientes com idades entre 1 e 88 anos que se submeteram à cirurgias eletivas com anestesia geral. Os pacientes foram divididos em três grupos de acordo com a faixa etária: Grupo 1 (G1) crianças de até 12 anos, Grupo 2 (G2), adultos de 18 a 65 anos e Grupo 3 (G3), pacientes acima de 65 anos. Não foram incluídos na amostra pacientes grávidas ou em período de aleitamento, pacientes com doenças neuromusculares, hepáticas ou renais, os que tomavam medicações que sabidamente interferem com a transmissão neuromuscular, e aqueles com história sugestiva de reações de hipersensibilidade a agentes previstos para uso no protocolo.

A medicação pré-anestésica constou de midazolam por via oral (7,5 a 15 mg) para adultos e idosos, e de 0,5 a 1 mg.kg-1 para crianças (máximo de 15 mg por via oral). Ao chegarem à sala de operações, foram monitorizados com ECG na derivação DII, oximetria de pulso, pressão arterial não invasiva. Após administração de oxigênio sob máscara facial por 3 minutos, a indução foi realizada com fentanil (3 a 5 µg.kg-1) e propofol nas doses de 3 a 4 mg.kg-1 (crianças) e 2 a 3 mg (adultos e idosos). Em seguida todos os pacientes receberam rocurônio na dose fixa de 0,6 mg.kg-1 em 5 segundos, e a intubação traqueal foi realizada 60 segundos após o término da injeção.

Foram analisados os seguintes parâmetros: as condições de intubação traqueal por escala clínica 10,  a pressão arterial e o pulso, aferidos antes (controle), após a indução, após a injeção de rocurônio, 3 e 5 minutos após a intubação traqueal.

Para o estudo estatístico foram utilizadas medidas descritivas, análise de correspondência múltipla, e para os parâmetros circulatórios foi empregada MANOVA. A significação foi estabelecida em p < 0,05.

 

RESULTADOS

Os dados demográficos e o estado físico (ASA) estão demonstrados na tabela I. Houve predomínio de homens no G1, e de ASA II e III nos G2 e G3, respectivamente.

As condições de laringoscopia de acordo com a faixa etária estão representadas na tabela II. Observaram-se excelentes ou boas condições de laringoscopia, com cordas vocais abduzidas ou em posição intermediária em todos os casos analisados. O maior índice de reação foi no item "balonete". As crianças reagiram com mais vigor do que os adultos e os idosos, com movimentos dos membros e até tosse sustentada.

Na figura 1, estão dispostos os resultados segundo o procedimento de análise de correspondência múltipla. Nota-se que as condições de intubação traqueal consideradas menos satisfatórias estão mais associadas à presença de reação ao tubo traqueal com movimentos dos membros e/ou com tosse. Em relação à faixa etária, o grupo das crianças destaca-se dos demais, apresentando condições menos favoráveis de intubação traqueal.

Os valores relativos à pressão arterial sistólica e ao pulso nos diversos tempos de aferição estão demonstrados nas figura 2 e 3. De uma forma geral, não se observaram alterações significativas durante o período de observação.

 

DISCUSSÃO

Os resultados mostram que, com doses convencionais de 0,6 mg.kg-1 de rocurônio, todos os pacientes foram intubados aos 60 segundos, mas as condições de intubação traqueal foram mais satisfatórias nos pacientes adultos e idosos.

Para avaliar a intubação traqueal, tem-se indicado o emprego de escala clínica ao invés do uso de monitores da transmissão neuromuscular, já que o relaxamento do masseter, do diafragma e o nível da anestesia são os maiores determinantes das condições de intubação do que o relaxamento do músculo adutor do polegar 11,12.

As condições de intubação traqueal dependem de vários fatores, dentre eles o agente de indução, o uso de opióides e a dose de bloqueador neuromuscular 13-15.

Em animais de experimentação, os agentes de indução não mostram interferência na potência do rocurônio 16. No homem, embora esse efeito seja discreto com anestésicos venosos 17, têm sido demonstradas melhores condições quando se associa o rocurônio ao propofol 9. Esse hipnótico por si suprime o efeito eletromiográfico nos músculos laríngeos 18. Na prática clínica é utilizado para a intubação traqueal, mesmo sem a presença de bloqueadores neuromusculares, embora autores não indiquem seu uso isolado para esse propósito 19,20. O emprego concomitante de opióides, além de estar associado a facilidades de intubação traqueal, atenua os efeitos cardiovasculares das manobras de laringoscopia e intubação traqueal 19.

O fato de que, após rocurônio (0,6 mg.kg-1), todos os pacientes foram intubados com sucesso em 60 segundos, corrobora observações prévias da segurança da obtenção do relaxamento em situações em que é necessário selar a via aérea com rapidez 8,13,14. No entanto, o que diferiu entre os grupos foi principalmente a presença de reação ao balonete. A presença de condições aqui definidas como "clinicamente ruins" em 3 pacientes pediátricos sugere uma inadequação da dose ou um tempo insuficiente para a instalação do relaxamento no diafragma. O fato de as crianças apresentarem relaxamento mandibular adequado com cordas vocais abertas, e reação com tosse ao tubo com movimentos diafragmáticos já foi observado por outros autores 21 e sugere um relaxamento diafragmático em tempo diferente daquele observado nos músculos implicados com a intubação traqueal.

O cálculo de doses em mg.kg-1 para pacientes pediátricos, apesar da facilidade, pode conduzir a erros de prescrição. Não é incomum que, baseado nesse cálculo, administrem-se subdoses, que variam de menos 45% a menos 25%, quando comparadas com aquelas calculadas a partir da superfície corporal. Para correção desse desvio, tem sido sugerido na prática clínica que, em crianças com até 30 kg, a dose deva ser (peso x 2)% da dose do adulto e que para crianças com peso superior a 30 kg, esse cálculo seja (peso + 30)% da dose do adulto 22. Nos três casos em que se observou a tosse sustentada, as doses ideais teriam sido então em torno de 14, 7,2 e 15 mg, ao invés de 10, 6 e 10 mg que foram administradas. Assim, embora não sendo uma opinião unânime 23, parece que a principal vantagem do uso de doses superiores a 2 vezes a DE95 é a maior brevidade na instalação do relaxamento, mais evidente ainda nas crianças 24.

A outra explicação para as condições ruins pode ter sido o tempo insuficiente de instalação do bloqueador neuromuscular. Hopkins e col. 25 indicaram que, para a dose de 0,6 mg.kg-1 de rocurônio, o tempo ideal para a obtenção de melhores condições está em torno de 70 segundos.

Diferenças no comportamento do relaxamento entre crianças e adultos têm sido identificadas 26. Dentre elas figura a potência. Ela é maior nos recém-nascidos e lactentes quando comparada com adultos ou crianças de mais idade 27.

Têm sido descritos na literatura mundial alguns casos de crianças que apresentaram com o alcurônio uma lenta instalação do bloqueio de forma inexplicada 28. Esse fenômeno parece estar relacionado a uma diminuição do débito cardíaco, com conseqüente diminuição da velocidade de equilíbrio do relaxante entre o sangue e o tecido muscular 29. Não foram empregadas medidas hemodinâmicas invasivas nesse estudo, mas as crianças analisadas não eram portadoras de doenças que cursam com diminuição do débito cardíaco, e, embora não se possa afirmar que isto não tenha ocorrido, parece pouco provável imputar uma demora do relaxamento a essa condição clínica.

A intubação traqueal rápida obtida em todos os adultos e idosos, confirma dados de estudos farmacodinâmicos, de que o início de ação não se altera com o avançar da idade 30,31.

A incidência menor de reação ao tubo com movimentação diafragmática ou tosse nos pacientes adultos encontra subsídios na literatura, em que se demonstrou, com eletromiografia, semelhança na velocidade de instalação do relaxamento na musculatura do laringe e no diafragma 32. Entretanto, outros autores enfatizam que as condições de intubação traqueal com 0,6 mg.kg-1 são inferiores àquelas obtidas com succinilcolina 1 mg.kg-1 33. Assim, há uma tendência atual a se indicar o uso de rocurônio nas doses de 0,9 a 1,2 mg.kg-1 quando se desejar substituir a succinilcolina 8,14,34-36.

As variações da pressão arterial e do pulso, de uma forma geral, foram sem significância clínica, confirmando relatos prévios de estabilidade circulatória observada tanto com as doses de hipnóticos, como as administradas desse bloqueador neuromuscular 35.

A dose de rocurônio utilizada nessa pesquisa permitiu intubação traqueal em 60 segundos em todos os pacientes. No entanto, para uma indução rápida e segura, é importante que, além dos músculos laríngeos, o diafragma e os músculos intercostais também estejam bloqueados, para evitar reações ao tubo ou ao balonete. Para tanto, os dados dessa pesquisa sugerem que a dose de 0,6 mg.kg-1 é insuficiente para a obtenção de condições clinicamente aceitáveis em crianças.

 

REFERÊNCIAS

01. Wierda JM, Kleef UW, Lambalk LM et al - The pharmacodynamics and pharmacokinetics of Org 9426, a new non-depolarizing neuromuscular blocking agent, in patients anaesthetized with nitrous oxide, halothane and fentanyl. Can J Anaesth, 1991;38:430-435.        [ Links ]

02. Scheiber G, Ribeiro FC, Marichal A et al - Intubating conditions and onset of action after rocuronium, vecuronium, and atracurium in young children. Anesth Analg, 1996;83:320-324.        [ Links ]

03. England AJ, Margarson MP, Feldman SA - Tracheal intubation conditions after one minute: rocuronium and vecuronium, alone and in combination. Anaesthesia, 1997;52:336-340.        [ Links ]

04. McCourt KC, Salmela L, Mirakhur RK et al - Comparison of rocuronium and suxamethonium for use during rapid sequence induction of anaesthesia. Anaesthesia, 1998;53:867-871.        [ Links ]

05. Puhringer FK, Khuenl-Brady KS, Koller J et al - Evaluation of the endotracheal intubating conditions of rocuronium (ORG 9426) and succinylcholine in outpatient surgery. Anesth Analg, 1992;75:37-40.        [ Links ]

06. Nonneman B, Merhai MC, Teerlinck L - Evaluation of intubation conditions after rocuronium bromide in patients older than 65 yr. Br J Anaesth, 1997;78:(Suppl1):A286.        [ Links ]

07. McDonald PF, Sainsbury DA, Laing RJ - Evaluation of the onset time and intubation conditions of rocuronium bromide in children. Anaesth Intensive Care, 1997;25:260-261.        [ Links ]

08. Andrews JI, Kumar N, van den Brom RH et al - A large simple randomized trial of rocuronium versus succinylcholine in rapid-sequence induction of anaesthesia along with propofol. Acta Anaesthesiol Scand, 1999;43:4-8.        [ Links ]

09. Dobson AP, McCluskey A, Meakin G et al - Effective time to satisfactory intubation conditions after administration of rocuronium in adults. Comparison of propofol and thiopentone for rapid sequence induction of anaesthesia. Anaesthesia, 1999;54: 172-176.        [ Links ]

10. Viby-Mogensen J, Engbaek J, Eriksson LI et al - Good clinical research practice (GCRP) in pharmacodynamic studies of neuromuscular blocking agents. Acta Anaesthesiol Scand, 1996;40:59-74.        [ Links ]

11. Sparr HJ, Mitterschiffthaler G - Are only large doses of rocuronium an alternative to succinylcholine for rapid-sequence induction? Anesthesiology, 1994;80:1411-1412.        [ Links ]

12. Meistelman C, Plaud B, Donati F - Rocuronium (ORG 9426) neuromuscular blockade at the adductor muscles of the larynx and adductor pollicis in humans. Can J Anaesth, 1992;39: 665-669.        [ Links ]

13. Sparr HJ, Giesinger S, Ulmer H - Influence of induction technique on intubating conditions after rocuronium in adults: comparison with rapid-sequence induction using thiopentone and suxamethonium. Br J Anaesth, 1996;77:339-342.        [ Links ]

14. Engbaek J, Viby-Mogensen J - Can rocuronium replace succinylcholine in a rapid-sequence induction of anaesthesia? Acta Anaesthesiol Scand, 1999;43:1-3.        [ Links ]

15. Gill RS, Scott RP - Etomidate shortens the onset time of neuromuscular block. Br J Anaesth, 1992;69:444-446.        [ Links ]

16. Khuenl-Brady KS, Agoston S, Miller RD - Interaction of ORG 9426 and some of the clinically used intravenous anaesthetic agents in the cat. Acta Anaesthesiol Scand, 1992;36:260-263.        [ Links ]

17. Olkkola KT, Tammisto T - Quantifying the interaction of rocuronium (ORG 9426) with etomidate, fentanyl, midazolam, propofol, thiopental, and isoflurane using closed-loop feedback control of rocuronium infusion. Anesth Analg, 1994;78:691-696.        [ Links ]

18. Iwasaki H, Ohmori H, Yamauchi M et al - Differential effects of propofol, thiamylal and ketamine on the cricothyroid and posterior cricoarytenoid muscles of the canine larynx. Can J Anaesth, 1996;43:39-43.        [ Links ]

19. Scheller MS, Zornow MH, Saidman LJ - Tracheal intubation without the use of muscle relaxants: a technique using propofol and varying doses of alfentanil. Anesth Analg, 1992;75: 788-793.        [ Links ]

20. Hovorka J, Honkavaara P, Korttila K - Tracheal intubation after induction of anaesthesia with thiopentone or propofol without muscle relaxants. Acta Anaesthesiol Scand, 1991;35:326-328.        [ Links ]

21. Kinder Ross A, Dear G, Dear RB et al et al - Onset and recovery of neuromuscular blockade after two doses of rocuronium in children. J Clin Anesth, 1998;631:631-635.        [ Links ]

22. Lack JA, Stuart-Taylor ME - Calculation of drug dosage and body surface area of children. Br J Anaesth, 1997;78:601-605.        [ Links ]

23. Crul JF, Vanbelleghens V, Buyse L - Rocuronium with alfentanil and propofol allows intubation within 45 seconds. Eur J Anaesthesiol, 1995;12:(Suppl 11):111-112.        [ Links ]

24. Woelfel SK, Brandom BW, Cook DR et al - Effects of bolus administration of ORG-9426 in children during nitrous oxide-halothane anesthesia. Anesthesiology, 1992;76:939-942.        [ Links ]

25. Hopkinson JM, Meakin G, McCluskey A et al - Dose-response relationship and effective time to satisfactory intubation conditions after rocuronium in children. Anaesthesia, 1997;52: 428-432.        [ Links ]

26. Meretoja OA - Neuromuscular blocking agents in paediatric patients: influence of age on the response. Anaesth Intensive Care, 1990;18:440-448.        [ Links ]

27. Fuchs-Buder T, Tassonyi E - Intubating conditions and time course of rocuronium-induced neuromuscular block in children. Br J Anaesth, 1996;77:335-338.        [ Links ]

28. Keneally JP, Gootnetilleke PH, Ramzan IM - Delayed onset of alcuronium effect in children with cyanotic congenital heart-disease. Anesth Intensive Care, 1993;1:197-200.        [ Links ]

29. Brandom B - Muscle Relaxants in infants and children. How they differ from adults. ASA Refresher Courses Lecture, 1996;24: 14-19.        [ Links ]

30. Matteo RS, Ornstein E, Schwartz AE et al - Pharmacokinetics and pharmacodynamics of rocuronium (ORG9426) in elderly surgical patients. Anesth Analg, 1993;77:1193-1197.        [ Links ]

31. de Almeida MC, Latorre F, Gervais HW et al - The effects of age on onset and recovery from atracurium, rocuronium and vecuronium blockade. Anaesthesist, 1996;45:903-906.        [ Links ]

32. D'Honneur G, Kirov K, Slavov V et al - Effects of an intubating dose of succinylcholine and rocuronium on the larynx and diaphragm: an electromyographic study in humans. Anesthesiology, 1999;90:951-955.        [ Links ]

33. Sparr HJ, Mellinghoff H, Blobner M et al - Comparison of intubating conditions after rapacuronium (ORG9487) and succinylcholine following rapid sequence induction in adult patients. Br J Anaesth, 1999;82:537-541.        [ Links ]

34. Weiss JH, Gratz I, Goldberg ME et al - Double-blind comparison of two doses of rocuronium and succinylcholine for rapid-sequence intubation. J Clin Anesth, 1997;9:379-382.        [ Links ]

35. Wierda JM, de Wit AP, Kuizenga K et al - Clinical observations on the neuromuscular blocking action of ORG 9426, a new steroidal non-depolarizing agent. Br J Anaesth, 1990;64: 521-523.        [ Links ]

36. Kirkegaard-Nielsen H, Caldwell JE, Berry P - Optimal doses for rapid-sequence intubation with rocuronium. Anesthesiology, 1997;87:A834.        [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
Dra. Maria Cristina Simões de Almeida
Rua Renato Barbosa, 227 Jurerê Tradicional
88053-640 Florianópolis, SC

Apresentado (Submitted) em 05 de maio de 2003
Aceito (Accepted) para publicação em 05 de agosto de 2003

 

 

* Recebido do (Received from) Hospital Universitário de Florianópolis e Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS