It is the cache of ${baseHref}. It is a snapshot of the page. The current page could have changed in the meantime.
Tip: To quickly find your search term on this page, press Ctrl+F or ⌘-F (Mac) and use the find bar.

Etnográfica - Os Pauliteiros de Miranda: de símbolo local a património cultural imaterial?

SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.11 número2Entre games e folgações: apontamentos de uma antropóloga na lan houseEste obscuro objecto do desejo etnográfico: o museu índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Em processo de indexaçãoCitado por Google
  • Não possui artigos similaresSimilares em SciELO
  • Em processo de indexaçãoSimilares em Google

Bookmark

Etnográfica

versão impressa ISSN 0873-6561

Etnográfica v.11 n.2 Lisboa nov. 2007

 

The Pauliteiros de Miranda: from local symbol to intangible cultural heritage?

 

Barbara Alge*

 

This text is on a Portuguese stick dance known as dança dos paulitos. The analysis is based on field research the author carried out in Paris and Portugal between 2003 and 2007. The focus lies here on the stick dancers from the concelho (municipality) of Miranda do Douro situated in North Eastern Portugal, the so called Pauliteiros de Miranda. The evolution from their revival to patrimonialisation processes is discussed and it is shown how the dance contributes to the promotion of a local community and how it is turning into a regional and national symbol. A distinction between the object-oriented and process-oriented type of revival is made by examining the ritual and folkloristic performance contexts.

Keywords: stick dance, Miranda, folklorisation, revival, local identity, patrimonialisation.

 

Os Pauliteiros de Miranda: de símbolo local a património cultural imaterial?

Este texto fala da dança de paus portuguesa conhecida como dança dos paulitos. A análise baseia-se em pesquisas de campo levadas a cabo pela autora em Paris e Portugal entre 2003 e 2007. Aqui, o foco está na dança dos paulitos do concelho de Miranda do Douro situado no Nordeste de Portugal, os chamados Pauliteiros de Miranda. Discute-se como a dança evoluiu de revivificação a processos de patrimonialização e mostra-se como a dança contribuiu para a promoção duma comunidade local e como se tornou num símbolo regional e nacional. É distinguido entre o tipo de revivificação orientado para o objecto e o tipo de revivificação orientado para o processo em que os contextos performativos rituais e folclorísticos da dança são examinados.

Palavras-chave: dança de paus, Miranda, revivificação, folclorização, identidade local, patrimonialização.

 

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

 

REFERENCES

 

ALGE, Barbara, 2006, Continuidade e Mudança na Tradição dos Pauliteiros de Miranda (Trás--os-Montes, Portugal), master’s thesis extended and translated from the original German version of 2004, University of Vienna, Faculty for Human and Cultural Sciences.        [ Links ]

—, 2005a, “Os lhaços dos Pauliteiros”, Revista Brigantia, 35 (3/4), Bragança, pp. 209-224.

—, 2005b, Os Pauliteiros de Miranda e os “Lhaços”: entre a Literatura Popular, a Dança e a Música, série “à mão de respigar”, IELT. Lisbon, Apenas Livros Lda.

ALVES, Padre Francisco Manuel (Abade de Baçal), 1990 [1925], Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, vols. IXX, XI,Palaçoulo, s. n.

BAUSINGER, Hermann, and Wolfgang Brückner (eds.), 1969, Kontinuität? Geschichtlichkeit und Dauer als Volkskundliches Problem. Berlin, Erich Schmidt Verlag.

BOISSEVAIN, Jeremy (ed.), 1992, Revitalizing European Rituals. London, Routledge.

BOURDIEU, Pierre, 1979, La Distinction: Critique Sociale du Jugement.Paris, Editions de Minuit.

BUCKLAND, Theresa Jill, 1991, “Institutions and ideology in the dissemination of Morris dances in the Northwest of England”, Yearbook for Traditional Music, 23, pp. 53-68.

CASTELO-BRANCO, Salwa El-Shawan, and Jorge Freitas Branco (eds.), 2003, Vozes do Povo. A Folclorização em Portugal.Oeiras, Celta Editora.

CAUFRIEZ, Anne, 1981, La Pérennité du romanceiro dans la musique paysanne du Trás-os--Montes (Portugal). Les romances dans l’histoire, leur fonction sociale et leur expression musicale d’aujourd’hui, Dissertation, Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales Paris.

CHAVES, Luís, 1942, Páginas Folclóricas.Porto, Portucalense Editora.

CORRSIN, Stephen D., 1997, Sword Dancing in Europe: A History.Hisarlik Press.

CRAVO, António, 2000, Os Pauliteiros de Salselas. Salselas,Museu Rural de Salselas.

DEUSDADO, Ferreira, 1898, “A dança de paulitos”, Diário de Notícias, 19 de Maio de 1898, Lisboa.

FERNANDES, Margarida Moura, 1991, A Estrutura Rítmica na Dança Popular Portuguesa. Ensaio de Descrição e Hierarquização segundo Critérios de Acentuação e Duração, master’s thesis, Technical University of Lisbon, Faculty for Human Motricity.

FERREIRA, Manuela Barros, and Domingos Raposo, 1999, Convenção Ortográfica da Língua Mirandesa, Câmara Municipal de Miranda do Douro/Centro de Linguística da Universidade de Lisboa.

GALLOP, Rodney, 1961 [1936], Portugal: a Book of Folk-Ways. Cambridge, Cambridge University Press.

HANDLER, Richard and Jocelyn Linnekin, 1984, “Tradition, genuine or spurious”, Journal of American Foklore, 97, pp. 273-290.

HOBSBAWM, Eric, and Terence Ranger, 1983, The Invention of Tradition.Cambridge, Cambridge University Press.

LOPES, José Manuel Miranda, 1933, “Da minha terra. Subsídio para a etnografia de Traz-os-Montes. Danças, bailes e folguedos populares”, Revista Lusitana, 31, pp. 138-163, Porto, Livraria Portuense.

MARTÍ I PÉREZ, Josep, 1996, El Folklorismo. Uso y Abuso de la Tradición.Barcelona, Ronsel.

MATELLÁN, José Manuel González, 1987, “Os laços na dança dos paus – uma literatura popular que une a terra de Miranda e a província de Zamora”, Actas das 1.as Jornadas de Língua e Cultura Mirandesa. Miranda do Douro, pp. 43-54.

MOURINHO, António Maria, 1984, Cancioneiro Tradicional e Danças Populares Mirandesas, Bragança, s. n.

MOURINHO, António Maria, 1957, “A dança dos paulitos”, Ocidente, 53, Lisbon, pp. 153-164.

NETO, José Maria, 1907, Rabiscos.Bragança, Tipografia Ferreira Soeiro.

RIBAS, Tomaz, 1982, Danças Populares Portuguesas.Lisboa, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa.

RONSTRÖM, Owe, 1996, “Revival reconsidered”, World of Music, 38 (3), pp. 5-20.

VITERBO, Sousa, 1892, Artes e Artistas em Portugal: Contribuições para a História das Artes e Industrias Portuguezas. Lisboa, Livraria Ferreira.

ZEBEC, Trvtko, 2006, “The Kolijani ritual event on the Island of Krk, Croatia: continuity or revival?”, Yearbook for Traditional Music, 38, pp. 97-107.

 

 

Discography

Galandum Galundaina, 2005, Modas i anzonas, Emiliano Toste.

Loddo, Daniel, 1995, Mirandun, Mirandela, Chants et Musiques du Concelho de Miranda do Douro (Trás-os-Montes, Portugal),GEMP/La Talvera.

Recordings from the author’s fieldwork:

[The original tapes are archived in the Phonogram Archive of the Austrian Academy of Sciences in Vienna.]

DAT 2/11, Célio Pires, 30.10.2003, Constantim.

DAT 3/4, Pauliteiro from Póvoa, 14.12.2003, Póvoa.

DAT 3/9, José dos Ramos Lucas, 14.12.2003, Póvoa.

DAT 4/4, Francisco Jesus Fernandes, 21.12. 2003, Fonte de Aldeia.

DV 7/2, Francisco Preto, 2.11.2003, São Martinho de Angueira.

DV 48, Festa do Avante, 4.9.2005, Seixal.

DV 53, Pauliteiros de Miranda do Douro, 23.12.2005, Miranda do Douro.

DV 68 and 69/1, Pauliteiros de Malhadas 29.6.2006, Ribeira Brava (Madeira).

DV 70/3, Pauliteiros de Malhadas, 2.7.2006, Madeira.

CC MdD2/A/2, Fortunato Preto, 17.8.2003, Miranda do Douro.

CC S.M.1/A/2, Ana Pires and Isabel Meirinhos, 23.8.2003, São Martinho.

Websites

BORTOLOTTO, Chiara, 2006, “La patrimonialisation de l’immatériel selon l’UNESCO”, résumé de la communication présentée le 16 juin 2006, à la réunion des conseillers à l’ethnologie et des ethnologues régionaux, mission à l’ethnologie (Dapa, Ministère de la Culture), in http://www.lahic.cnrs.fr/IMG/pdf/Bortolotto_juin_06.pdf (acessed 13-2-2007).

 

  * Barbara Alge  -   Bolseira DOC da Academia das Ciências da Áustria - balge@gmx.at