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Combinando intuição e objetividade na construção de cenários alternativos | Ribas | REGE Revista de Gestão
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Combinando intuição e objetividade na construção de cenários alternativos

José Roberto Ribas

Resumo


O planejamento por meio de cenários completou 40 anos de existência. No período compreendido entre seu surgimento, em 1967, e o final da década de 70, observou-se um esforço analítico no sentido de aprimorar a técnica como ferramenta de apoio à decisão. Tal mobilização resultou em três linhas metodológicas distintas - as escolas de lógica intuitiva, de tendências probabilísticas e de análise prospectiva. Desde então, a preferência pela adoção da técnica dos cenários no planejamento não cresceu como se esperava. A limitação no seu uso é explicada pelo sucesso moderado que seus praticantes tiveram em balancear a tecnicalidade excessiva por um lado e a superficialidade relapsa por outro. Ademais, Millett (2003) destaca a reclamação da média gerência de que os cenários não tratam das situações competitivas e tampouco das decisões críticas que eles enfrentam em seus negócios. O autor sugere alguns desafios a serem enfrentados: (a) resolver a confusão sobre a definição de cenário e as metodologias para a sua construção; (b) esclarecer e ampliar as aplicações apropriadas aos cenários; e (c) reduzir os recursos requeridos para executar o planejamento por cenários. O presente artigo tem por objetivo propor um procedimento para a construção de cenários que atenda a esses desafios. Por meio de uma abordagem exploratória, a metodologia proposta combina o julgamento subjetivo, obtido a partir da intuição dos especialistas, com métodos analíticos. O procedimento passo a passo foi aplicado ao longo da construção dos cenários alternativos para o consumo residencial de energia elétrica, no Estado do Paraná, até o ano 2015. As entrevistas estruturadas envolveram 14 especialistas selecionados por julgamento, e as informações secundárias foram coletadas de bases de dados socioeconômicos e do setor elétrico. Ao final, três cenários alternativos, com probabilidades subjetivas associadas, resultaram de um procedimento cujas características principais foram transparência e baixo custo.

Palavras-chave


Cenários;Probabilidades subjetivas;Consenso;Especialistas;Eletricidade

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