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Jornal de Pneumologia - Mediastinal tumors in children

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Jornal de Pneumologia

Print version ISSN 0102-3586

J. Pneumologia vol.29 no.5 São Paulo Sept./Oct. 2003

http://dx.doi.org/10.1590/S0102-35862003000500002 

ARTIGO ORIGINAL

 

Tumores do mediastino em crianças*

 

Mediastinal tumors in children

 

 

José Carlos FragaI; Marcia KomlósII; Eliziane TakamatuIII; Luciano CamargoIII; Fábio ContelliIII; Algemir BrunettoIV; Carlos AntunesV

IProfessor Adjunto de Cirurgia Pediátrica
IIAcadêmica de Medicina
IIIMédico Residente de Cirurgia Pediátrica
IVProfessor Adjunto de Pediatria. Chefe do Serviço de Oncologia Pediátrica
VProfessor Adjunto de Cirurgia Pediátrica. Chefe do Serviço de Cirurgia Pediátrica

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

INTRODUÇÃO: Os tumores mediastinais na criança compreendem um grupo heterogêneo de lesões com origem embrionária distinta. Podem apresentar-se como cistos benignos ou lesões malignas.
OBJETIVO: Descrever os procedimentos diagnósticos, tratamento e evolução de uma série de crianças e adolescentes com tumores do mediastino.
MÉTODO: Análise retrospectiva de vinte crianças com tumores de mediastino, no período de julho de 1996 a julho de 2002 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Todos os pacientes foram submetidos a algum procedimento cirúrgico, seja diagnóstico, terapêutico ou ambos.
RESULTADOS: Doze meninos e oito meninas foram estudados. A idade média no momento do diagnóstico foi de seis anos e oito meses, variando entre três meses e 16 anos. Quatorze tumores (70%) ocorreram no mediastino anterior, sendo os mais comuns os linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin; seis tumores (30%) ocorreram no mediastino posterior, sendo o neuroblastoma o mais freqüente. Nos tumores anteriores, a abordagem cirúrgica mais comum foi a toracotomia anterior de Chamberlain; nos posteriores, a toracotomia póstero-lateral. No período de seguimento ocorreram seis óbitos, todos sem nenhuma relação com o procedimento cirúrgico.
CONCLUSÃO: Os tumores mediastinais em crianças são responsáveis por morbimortalidade. No mediastino anterior foram mais comuns os linfomas; no posterior, os tumores de origem neural. A cirurgia é um passo importante no diagnóstico e tratamento dessas lesões.

Descritores: Tumores. Mediastino. Criança. Linfoma/cirurgia.


ABSTRACT

BACKGROUND: Mediastinal tumors in children comprise a heterogeneous group of lesions that have a range of embryonic origins. They may present as benign cysts, as well as malignant lesions.
OBJECTIVE: To describe the diagnostic procedures, the treatments and outcomes of a group of children and adolescents with mediastinal tumors.
METHOD: A retrospective analysis of twenty children and adolescents with mediastinal tumors who were treated at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre from July, 1996 to July, 2002. All patients were submitted to some kind of surgical procedure: diagnostic, therapeutic, or both.
RESULTS: Twelve boys and eight girls were studied. Mean age at diagnosis was 6 years and 8 months (ranging from 3 months to 16 years). Fourteen tumors (70%) were located at the anterior, and six (30%) at the posterior mediastinum. Hodgkin and non-Hodgkin lymphomas were the most common tumors found in anterior mediastinum, whereas neuroblastoma was the most common among posterior malignancies. The most used surgical procedure for anterior tumors was Chamberlain anterior thoracotomy; posterolateral thoracotomy was usually performed for posterior tumors. Six patients died during the follow-up period but none of the deaths was considered related to the surgical procedure.
CONCLUSION: Mediastinal tumors in children and adolescents represent an important cause of morbidity/mortality. The most common tumors at the anterior mediastinum were lymphomas, whereas at the posterior mediastinum the most common were neurogenic tumors. Surgery is an important step for the diagnosis and treatment of such lesions.

Key words: Tumors. Mediastinum. Child. Lymphoma/surgery.


 

 

Siglas e abreviaturas utilizadas neste trabalho
HCPA – Hospital de Clínicas de Porto Alegre
LH – Linfoma de Hodgkin
LNH – Linfoma não-Hodgkin
PNET – Tumor neuroectodérmico primitivo

 

Introdução

Os tumores mediastinais na criança compreendem um grupo de lesões com origem em diversos tecidos embrionários.(1) Eles podem apresentar-se como desde cistos benignos até lesões malignas de alta agressividade. Embora raros, esses tumores são responsáveis por grande morbi-mortalidade em crianças e adolescentes.(2,3) Em nosso meio, não há trabalhos relatando as lesões de mediastino mais freqüentes na criança, bem como sua abordagem diagnóstica, tratamento e sobrevida.

Para o diagnóstico dos tumores mediastinais, é importante o conhecimento da complexa anatomia do mediastino e da freqüência das patologias de acordo com a localização anatômica e a idade da criança.(1) As manifestações clínicas dessas lesões são inespecíficas e, geralmente, originadas do crescimento de uma massa em local limitado, ocasionando compressão das estruturas adjacentes. As manifestações respiratórias mais comuns são tosse, dispnéia, hemoptise e infecções respiratórias recorrentes. Outros sintomas que podem ocorrer são disfagia, dor torácica e febre.(1,3)

A cirurgia tem papel fundamental no manejo das massas mediastinais, como ressecção curativa da lesão, ou para realizar biópsia e diagnóstico etiológico do tumor, com a finalidade de definir a terapia posterior.(1,3)

Neste estudo, revisamos crianças e adolescentes com tumor mediastinal tratadas em Hospital Universitário, a fim de determinar o tipo de abordagem e procedimento cirúrgico, o diagnóstico da lesão, a necessidade de tratamento complementar e a evolução dos pacientes.

 

Método

Durante o período de julho de 1996 a julho de 2002, vinte casos de tumores mediastinais foram tratados no Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foi realizada uma avaliação retrospectiva dessas crianças, com revisão dos prontuários e análise dos dados, incluindo tipo e localização do tumor, idade ao diagnóstico, exames radiológicos realizados, estadiamento, tipo de cirurgia realizada, complicações cirúrgicas, tratamento adjuvante, evolução pós-operatória e seguimento.

Conforme a localização, os tumores foram divididos em anterior, médio e posterior. Pacientes com tumores de parede torácica ou parênquima pulmonar foram excluídos. O Hospital de Clínicas é um hospital terciário, com uma Unidade de Oncologia Pediátrica de referência para o Estado e região Sul do Brasil.

 

Resultados

Foram analisadas 20 crianças com tumor de mediastino, com idade média ao diagnóstico de seis anos e oito meses, variando entre três meses e 16 anos.

As características dos pacientes estudados estão descritas na Tabela 1. Em 14 pacientes o tumor estava localizado no mediastino anterior e em seis, no mediastino posterior. Nesta série, não observamos lesão tumoral no mediastino médio. Em todos os pacientes realizou-se radiografia e tomografia computadorizada de tórax. Ressonância nuclear magnética foi realizada em apenas um paciente com suspeita de neuroblastoma, como avaliação pré-operatória. Em 14 pacientes (70%) o procedimento cirúrgico foi diagnóstico e em sete (30%), terapêutico. Uma criança com neuroblastoma toracoabdominal (Tabela 1 nº 17) realizou inicialmente laparotomia e biópsia de tumor irressecável. Após quimioterapia e redução significativa da massa tumoral, a mesma foi ressecada através de toracotomia póstero-lateral. A escolha do procedimento cirúrgico realizado dependeu do tipo e da localização do tumor. A definição do tratamento quimoterápico foi baseada no diagnóstico patológico da lesão, e seguindo os protocolos do Serviço de Oncologia Pediátrica.

O tempo de seguimento médio das crianças foi de 16 meses, variando entre um e 207 meses. Seis pacientes completaram o tratamento e encontram-se livres de doença, oito continuam em tratamento, mas sem nenhuma evidência de doença, e seis crianças evoluíram para óbito. Estas mortes foram decorrentes da progressão da doença primária ou toxicidade da quimioterapia e não tiveram relação com o procedimento cirúrgico.

Dez dos 14 pacientes (71%) com tumor no mediastino anterior eram portadores de linfoma (7 linfomas não-Hodgkin (LNH) e 3 linfomas de Hodgkin (LH)) e nas demais quatro crianças os diagnósticos foram de higroma cístico, teratoma, tumor carcinóide de timo e timolipoma. Dos LNH, quatro eram do tipo linfoblástico, dois de Burkitt e um de grandes células. A abordagem cirúrgica desses tumores está sumarizada na Tabela 1. Nos tumores anteriores, quando foi realizada somente biópsia da lesão (n = 11), a abordagem foi através de toracotomia anterior de Chamberlain (n = 5), incisão na fúrcula esternal (n = 2), esternotomia (n = 2), toracotomia póstero-lateral (n = 1) e videotoracoscopia (n = 1). Destes pacientes, dois apresentavam massas mediastinais volumosas e salientes na região supra-esternal e a biópsia da lesão pôde ser realizada por uma pequena incisão na fúrcula esternal.

Em três pacientes com lesão no mediastino anterior, a cirurgia foi realizada para a ressecção completa da lesão: dois através de toracotomia ântero-lateral e um por esternotomia (Tabela 1). Todos os casos de LNH foram submetidos apenas à biópsia como procedimento cirúrgico e sofreram tratamento posterior com quimioterapia. Desses sete pacientes, dois tiveram óbito sem relação com a cirurgia. Nos três casos de LH, também foi realizada biópsia e tratamento complementar, dois deles com quimioterapia e o outro com quimioterapia associada à radioterapia. Todos faleceram em decorrência da doença primária. Os demais casos de tumores em mediastino anterior apresentaram boa evolução (Tabela 1).

As lesões em mediastino posterior foram em número de seis: três neuroblastomas, um ganglioneuroma, um ganglioneuroblastoma, e um tumor primitivo neuroectodérmico (PNET). Em todas essas crianças, a abordagem cirúrgica para remoção da lesão foi através de toracotomia póstero-lateral (Tabela 1). Entretanto, em uma delas, realizou-se inicialmente laparotomia para biópsia de um tumor toracoabdominal e, posteriormente, toracotomia para remoção da lesão. Desses pacientes, uma criança com neuroblastoma teve óbito por complicação clínica não relacionada à cirurgia, 40 dias após a biópsia tumoral (Tabela 1).

 

Discussão

O tipo e a incidência dos tumores mediastinais na infância variam de acordo com a localização e a idade do paciente.(2) Uma avaliação pré-operatória adequada permite a decisão sobre a necessidade de realização de biópsia ou ressecção da lesão.

Nossa casuística confirmou os dados da literatura em que o linfoma é o tipo de tumor de mediastino mais comum na criança. Cerca de um terço de todos os LNH ocorrem primariamente no mediastino(4) e cerca de dois terços dos pacientes com LH apresentarão adenopatia mediastinal.(5) Nos pacientes com suspeita de linfoma, a biópsia do mediastino deve ser realizada quando não for possível a biópsia de linfonodos periféricos ou de qualquer outro local cuja abordagem cirúrgica seja menos invasiva.(1,3)

Nesta série, o diagnóstico dos tumores de mediastino anterior foi realizado a partir de sinais clínicos, associados a alterações de imagem em radiografias. Todos os nossos pacientes realizaram tomografia computadorizada para determinar a localização e a extensão da lesão, bem como para afastar outras causas de massas do mediastino. A indicação de tomografia computadorizada é indiscutível, devendo ser sempre realizada nesses pacientes.(2,6,7) Como mostrado em nosso estudo, embora ocorrendo em proporção bem menor, deve-se lembrar que outros tipos de tumores podem surgir no mediastino anterior, especialmente teratoma,(8) higroma cístico(9) e neoplasias no timo.(10,11)

Lesões de mediastino posterior e sulco paravertebral compreendem um grupo heterogêneo de neoplasias.(12,13) As mais comumente encontradas são provenientes de gânglio simpático, podendo ser neuroblastoma, ganglioneuroma, ou ganglioneuroblastoma. Em estudo realizado por Saez et al. em 63 pacientes com massa mediastinal posterior, 89% deles eram de origem neural, sendo o mais comumente observado o neuroblastoma.(12) Todos os nossos pacientes com lesões nessa localização apresentaram tumores de origem neural. A ressecção cirúrgica completa em pacientes com doença localizada está associada a índices de sobrevida elevados,(2,13) sendo significativamente maior em crianças com lesões torácicas do que naquelas com lesões abdominais.(12) Um de nossos três casos de neuroblastoma evoluiu para o óbito, outro está em acompanhamento e o outro, em tratamento quimioterápico. Estes dois últimos estão sem evidência de doença. Da mesma forma que para tumores de mediastino anterior, a tomografia computadorizada é necessária para determinar a extensão da lesão. A ressonância magnética, entretanto, pode ser útil, especialmente para avaliar invasão do canal medular.(2) Cintilografia óssea e aspirado de medula óssea devem obrigatoriamente ser incluídos nos exames de estadiamento de tumores malignos, já que em pacientes com doença metastática, a quimioterapia deve ser realizada preferencialmente antes da ressecção da lesão principal.(12) Dentre os demais tumores derivados do sistema nervoso central, observamos um ganglioneuroma e um ganglioneuroblastoma. Ambos evoluíram favoravelmente e no momento encontram-se sem evidência de doença, após quatro anos de seguimento.

Na abordagem cirúrgica de crianças com tumor do mediastino é fundamental o cuidado com a anestesia e a intubação traqueal, especialmente em crianças com massas de mediastino anterior e importante sintomatologia respiratória.(1,6) A posição de decúbito dorsal e a perda da respiração espontânea na anestesia podem desencadear a compressão do tumor sobre a via aérea, com obstrução completa da entrada do ar e colapso respiratório. É importante que o cirurgião, o anestesista e o oncologista estejam atentos para essa possibilidade e tenham maior cuidado na anestesia e manipulação desses pacientes. Muitas vezes deve-se procurar por tumores extratorácicos que, quando presentes, devem ser biopsiados preferencialmente sob anestesia local. Isso permite a confirmação diagnóstica, possibilitando início imediato do tratamento quimioterápico, sem necessidade de procedimentos cirúrgicos intratorácicos.(1,6)

Como observado em nosso estudo, o acesso cirúrgico do mediastino pode ser realizado por várias técnicas. As mais comumente descritas são a toracoscopia, a mediastinoscopia, e as toracotomias anterior (incisão de Chamberlain), ântero-lateral e póstero-lateral.

A toracoscopia tem sido realizada tanto para diagnóstico quanto para tratamento das massas mediastinais. Sua utilização tem sido cada vez mais freqüente à medida que o cirurgião se torna mais confiante com o procedimento. A literatura tem mostrado que o método tem acurácia para obtenção de tecido histológico diagnóstico em até 93% dos pacientes.(14) Iniciamos a utilização dessa abordagem apenas mais recentemente em um de nossos últimos pacientes, com sucesso, e acreditamos que é um excelente método cirúrgico para abordagem de tumores do mediastino. Entretanto, deve-se ter cuidado para obtenção de amostra tecidual de volume adequado para análise patológica, já que muitas vezes é difícil o diagnóstico diferencial com outros tumores, especialmente aqueles de pequenas células indiferenciadas.(6)

Apesar de a mediastinoscopia ser um método muito usado em adultos, ela é pouco utilizada em crianças. Dados da literatura mostram que a mediastinoscopia é usada somente em 2% dos lactentes com tumor de mediastino.(1) O mediastinoscópio é inserido através de uma incisão transversa supra-esternal e desliza para o mediastino médio e inferior, junto à parede anterior da traquéia. É um método utilizado para o acesso das regiões pré-traqueais e paratraqueais do mediastino, no plano retrovascular.(1,6)

Preferimos a realização da incisão de Chamberlain, visto que é um procedimento rápido, seguro e com baixa morbidade na criança.(15) Realizamos uma pequena modificação na técnica original, em que não preconizamos a ressecção da costela do espaço intercostal abordado. Se o afastamento das costelas não permite abordagem adequada da lesão, realizamos a desconexão da costela do esterno, aumentando o campo cirúrgico. No fechamento, reconectamos a costela ao esterno com ponto de fio absorvível. Glick et al., em 1999, relataram experiência com 16 pacientes, com realização de 13 mediastinotomias de Chamberlain e seis mediastinoscopias. A acurácia diagnóstica foi de 83% na mediastinoscopia e de 100% com Chamberlain.(15)

Apesar de várias complicações terem sido relatadas com os diferentes tipos de abordagem cirúrgica do mediastino,(1,6) nenhuma delas foi observada em nosso estudo.

Os tumores mediastinais ocorrem em crianças e são responsáveis por importante morbimortalidade. A cirurgia tem papel relevante no manejo desses tumores. Em alguns tipos de tumores, como os de origem neural, em mediastino posterior, a cirurgia tem papel fundamental no tratamento e ressecção das lesões. Já em casos de linfomas de mediastino anterior, a cirurgia tem maior importância para o diagnóstico, já que estas lesões respondem muito favoravelmente à quimioterapia e/ou radioterapia.

 

Referências

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Endereço para correspondência
Dr. José Carlos Fraga
Rua Ramiro Barcelos, 2.350, sala 600 (6º andar)
90430-000 – Porto Alegre, RS, Brasil
Tel.: 3316-8232
e-mail: jcfraga@brturbo.com

Recebido para publicação em 22/1/03. Aprovado, após revisão, em 2/6/03.

 

 

* Trabalho realizado no Setor de Cirurgia Torácica Infantil/Serviço de Cirurgia Pediátrica e Serviço de Oncologia Pediátrica – Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre – RS – Brasil.