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Produtos da linguagem: a hora e a vez de Macabéa | Carneiro dos Santos | Comunicação Mídia e Consumo

Produtos da linguagem: a hora e a vez de Macabéa

Goiamérico Felício Carneiro dos Santos

Resumo


Na ordem do mercado dos bens simbólicos, em A hora da Estrela, não estaria presentificada a enunciação discursiva da linguagem-produto? Não teríamos, nessa trama textual clariceana, uma linguagem não acessível, desafiadora, que fala de seus processos, de suas carências, driblando inúteis tentativas de decifrar, interpretar a vida e o destino de uma invisível Macabéa repleta de silêncios? Nessa obra, que mais claramente prenuncia a morte de uma estrela que explode sem experimentar o fulgor, a intensidade da vida plena, não teríamos a representação de uma linguagem em crise por ser autoconsciente de sua precariedade? Nessa enunciação romanesca clariceana, a linguagem-produto se instaura, qual uma esfinge devoradora, apontando para os abismos dos nossos macabeicos destinos.

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