EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DE FOSFATOS NATURAIS E SUA INFLUÊNCIA NO FÓSFORO DISPONÍVEL EM DOIS SOLOS DE CERRADO
Resumo
Conduziram-se experimentos de avaliação de fosfatos naturais em latossolo vermelho-escuro distrófico (textura média) e latossolo roxo distrófico (textura argilosa), fase cerrado, no Estado de Goiás. Usaram-se a soja como planta-teste, curvas de resposta com superfosfato triplo (SFT) como padrão e como fontes de fósforo as apatitas de Araxá, Patos de Minas, Tapira, Abaeté e Catalão, as bauxitas fosfóricas de Pirocaua (Maranhão) e Phospal (Senegal), o hiperfosfato de Gafsa e o termofosfato IPT. Obtiveram-se os seguintes índices de eficiência agronômica (IEA): a) apatitas – Abaeté e Araxá: 27%; Patos de Minas: 13%; Tapira: 5%; e Catalão: 2%; b) termofosfato IPT: 97% e o hiperfosfato reativo de Gafsa, 102%; c) bauxitas de Pirocaua, 41% e Phospal: 50%. Os extratores Mehlich-1, Bray-1 e Bray-2 aferem adequadamente os níveis de P disponível nos dois solos estudados aplicados na forma de SFT. O extrator Mehlich-1 solubiliza os fosfatos naturais apatíticos aplicados ao solo, superestimando o P disponível; os extratores Bray-1 e Bray-2 solubilizam preferencialmente as bauxitas fosfóricas. Os níveis críticos de P disponível nos solos são adequadamente estimados pelo método Bray-1 com a aplicação de fosfatos apatíticos e pelo método Mehlich-1 com a aplicação das bauxitas fosfóricas.
PALAVRAS-CHAVE: Latossolos; cerrados; soja; fontes de fósforo; extratores químicos; soja.
Palavras-chave
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