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Radiologia Brasileira - Hiperintensidades da substância branca à ressonância magnética na doença de Alzheimer e no envelhecimento normal

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Radiologia Brasileira

Print version ISSN 0100-3984

Radiol Bras vol.34 no.6 São Paulo Nov./Dec. 2001

http://dx.doi.org/10.1590/S0100-39842001000600018 

Resumos de Teses

Hiperintensidades da substância branca à ressonância magnética na doença de Alzheimer e no envelhecimento normal.

Autora: Zélia Maria de Sousa Campos.
Orientador: Giovanni Guido Cerri.
Tese de Doutorado. USP, 2001.

 

 

O objetivo deste trabalho foi empregar uma escala de análise visual de hiperintensidades encefálicas em T2, volume do sistema ventricular e volume do espaço subaracnóide em exames de ressonância magnética em 16 indivíduos idosos normais, 19 com transtorno cognitivo leve (TCL) e 36 com doença de Alzheimer (DA). Foram estabelecidos vários parâmetros (variáveis) para o estudo dos itens acima, e a escala foi empregada com sucesso.

O grupo de pacientes com TCL apresentou menores escores de hiperintensidades periventriculares frontais que o grupo de pacientes com DA. O grupo controle apresentou escores de hiperintensidades em faixa periventriculares significativamente menores que os do grupo DA e TCL. No parâmetro hiperintensidades periventriculares (totais), o grupo controle apresentou valores significativamente menores que os dos grupos DA e TCL. Na variável hiperintensidades da substância branca temporal, o grupo DA apresentou valores significativamente maiores que os dos outros grupos. Os grupos diferiram entre si quanto às variáveis hiperintensidades da substância branca supratentorial, supratentoriais, totais e da substância branca total, sendo que o grupo TCL apresentou valores significativamente menores que os do grupo DA. Os grupos não diferiram entre si nos parâmetros de hiperintensidades de núcleos da base, tálamos e cápsula interna (considerados no total) e hiperintensidades infratentoriais. Observou-se que os grupos diferiram entre si quanto ao volume dos ventrículos, exceto quanto ao quarto ventrículo. Quanto aos ventrículos laterais, terceiro ventrículo, ventrículos supratentoriais e ventrículos totais, o grupo controle apresentou valores significativamente menores que os do grupo DA.

Os grupos diferiram entre si no que se refere ao espaço subaracnóide. O grupo controle apresentou valores de espaço subaracnóide frontal, temporal, parieto-occipital, infratentorial, supratentorial e total significativamente menores que os do grupo DA (p < 0,05). Observou-se ainda que os grupos diferiram entre si nos parâmetros do líquido cefalorraquiano avaliado globalmente, exceto quanto ao parâmetro líquido cefalorraquiano total infratentorial. O grupo controle apresentou valores de líquido cefalorraquiano total supratentorial e líquido cefalorraquiano total significativamente menores que os do grupo DA.

Quando da casuística foram excluídos sujeitos com risco para doença cerebrovascular, a maior parte das análises anteriores apresentou resultados semelhantes. A análise de regressão logística identificou a variável espaço subaracnóide temporal (ES-TE) como a melhor para diagnóstico de pacientes com DA, quando comparados aos controles, com uma sensibilidade de 80,6% e especificidade de 68,8%.