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Ciência Rural - Aetiology of mammary infections in primiparous cows during the first four months of lactation

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Ciência Rural

Print version ISSN 0103-8478

Cienc. Rural vol.31 no.6 Santa Maria Dec. 2001

http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782001000600018 

ETIOLOGIA DAS INFECÇÕES INTRAMAMÁRIAS EM VACAS PRIMÍPARAS AO LONGO DOS PRIMEIROS QUATRO MESES DE LACTAÇÃO

 

AETIOLOGY OF MAMMARY INFECTIONS IN PRIMIPAROUS COWS DURING THE FIRST FOUR MONTHS OF LACTATION

 

Alessandra Laffranchi1 Ernst Eckehardt Müller2 Julio Cesar de Freitas2 Lucienne Garcia Pretto-Giordano3 Juliana Alves Dias4 Rogério Salvador4

 

 

RESUMO

De 88 vacas primíparas, oriundas de quatro rebanhos leiteiros, foram colhidas 1985 amostras de leite, ao longo dos 120 dias pós-parto, das quais 457 (23,02%) apresentaram resultados microbiológicos positivos. Os estafilococos coagulase negativos (ECN) foram isolados em 316 (69,14%) amostras, Corynebacterium bovis em 56 (12,25%), estreptococos em 41 (8,97%) e estafilococos coagulase positivos (ECP) em 38 (8,31%). Mastite clínica foi detectada em nove (10,23%) vacas. No primeiro dia pós-parto, 57 (64,77%) animais e 114 (32,66%) quartos apresentaram exames bacteriológicos positivos. Até o décimo quarto dia, ocorreu um decréscimo acentuado no número de vacas e quartos infectados, que posteriormente tendeu a estabilizar. Os ECN foram as bactérias mais isoladas ao longo de todo experimento, enquanto o número de estreptococos decresceu acentuadamente nas duas primeiras semanas pós-parto. As infecções por C. bovis aumentaram progressivamente a partir do parto. Entre os ECN, predominaram o S. hyicus e o S. intermedius e, nos estreptococos, os do grupo C e D. A contagem média de células somáticas (CCS), nos quartos infectados, foi de 508,914/m, enquanto que, nos quartos negativos, foi de 73,942/m.

Palavras-chave: mastite, etiologia, vacas primíparas.

 

SUMMARY

From 88 primiparous cows, belonging to four dairy herds, during 120 days after parturition, one thousand and eighty five milk samples collected, showed 457 (23.02%) positive microbiological results. Coagulase negative staphylococci (CNS) were isolated in 316 (69.14%) samples, Corynebacterium bovis in 56 (12.25%), streptococci in 41 (8.97%) and coagulase positive staphylococci (CPS) in 38 (8.31%). Clinical mastitis was detected in 9 (10.23%) cows. In the first day after parturition, 57 (64.77%) animals and 114 (32.66%) quarters were bacteriologically positive. Until the 14th day there was a remarkable decrease in the number of infections in cows and in quarters, numbers which tended to stabilize later. CNS were isolated through all the experiment while the streptococci tended to disappear in the first few weeks. The infections by C. bovis steadily increased after parturition. Of CNS, S. hyicus and S. intermedius were predominant, and in the streptococci the C and D groups. The average somatic cell count (SCC) was 508.914/m in the infected ones and in the negative quarters It was 73.942/m.

Key words: mastitis, aetiology, primiparous cows.

mastitis, aetiology, primiparous cows.

 

 

INTRODUÇÃO

Dentre as diferentes doenças microbianas, a mastite bovina é a de maior impacto econômico na pecuária leiteira pelos prejuízos que causa ao produtor e à indústria de produtos lácteos. Produtores e técnicos, normalmente, adotam medidas preventivas para as vacas em lactação, considerando os animais jovens refratários à infecção (HALLBERG et al., 1995). Os primeiros relatos de mastite em vacas primíparas datam das décadas de vinte e trinta (STABELFORTH et al., 1935), mas somente os trabalhos realizados a partir dos anos 70 demonstraram a sua importância, principalmente no que se refere à diminuição na produção de leite (MUNCH-PETERSEN, 1970; OLIVER & MITCHELL, 1983; FOX et al., 1995).

As infecções da glândula mamária, em novilhas, podem prejudicar o desenvolvimento do tecido glandular, afetando adversamente a diferenciação das células secretoras (TRINIDAD et al., 1990). Em cortes histológicos, HALLBERG et al. (1995) demonstraram menor área de epitélio alveolar, aumento de estroma e infiltração de leucócitos, o que acarreta diminuição na secreção láctea.

No Brasil, os primeiros trabalhos que relatam a ocorrência de infecções intramamárias em novilhas e vacas primíparas foram realizados nos Estados de São Paulo e Paraná (COSTA et al.,1996, 1999; PARDO et al., ., 1998). Essas pesquisas demonstraram infecções em 26,5% a 47,6% dos quartos examinados, nas duas primeiras semanas pós–parto, com predominância dos estafilococos coagulase negativos (ECN).

A ocorrência de ECN, em novilhas, no pré e pós-parto, está em parte correlacionada à presença deles na microbiota normal da pele e mucosa, assim como na colonizaçã do esfíncter e canal do teto dos bovinos (TRINIDAD et al., 1990). Parte dos animais livra-se da infecção nas primeiras semanas pós-parto em conseqüência dos procedimentos de ordenha, mas um número elevado de vacas primíparas permanece infectado por longos períodos (DANIEL et al., 1986; MATTHEWS et al., 1992). As infecções persistentes acarretam diminuição na produção de leite, podendo, ainda, resultar em infecções clínicas (MATTHEWS et al., 1992). Com base nessas observações, o monitoramento das infecções intramamárias em vacas primíparas, pela contagem de células somáticas e exames microbiológicos, nos primeiros meses de lactação, pode ser útil para a tomada de decisão na adoção de medidas preventivas e terapêuticas.

Considerando a importância das infecções intramamárias, em vacas primíparas e o prejuízo econômico determinado por elas, este trabalho teve por objetivo estudar a etiologia dessas infecções ao longo dos primeiros quatro meses de lactação.

 

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi realizado em 88 vacas primíparas de quatro rebanhos leiteiros, sendo três localizados na região norte do Estado do Paraná e um no sudoeste do Estado de São Paulo. As propriedades estudadas apresentavam rebanhos compostos por diferentes raças, predominando a holandesa. As quatro propriedades utilizavam ordenha mecânica e adotavam as principais medidas de prevenção e controle, recomendadas para mastite nas vacas em lactação e secas. Para as novilhas, não eram adotadas medidas específicas à prevenção de infecções intramamárias.

O diagnóstico da mastite clínica foi realizado pela observação de sinais de inflamação no úbere, manifestações sistêmicas e a presença de alterações macroscópicas no leite. Para os exames microbiológicos, a colheita das amostras de leite foi precedida de limpeza dos tetos por lavagem, secagem com papel toalha e anti-sepsia com álcool 70ºGL. Cerca de 3m de leite foram colhidos em tubos de vidro, com tampa de rosca, e conservado a –20ºC até o processamento. As amostras de leite foram obtidas no 1º, 7º ,14º, 28º, 60º, 90º, 120º dia após o parto. Até o 28o dia foram obtidas amostras de todos os quartos. Foram considerados isentos de infecção intramamária e, conseqüentemente excluídos do experimento, os animais que apresentaram três culturas bacteriológicas consecutivas negativas, excetuando-se a colheita do 1º dia após o parto.

Para o isolamento de microrganismos, as amostras de leite foram semeadas em meio de ágar-sangue ovino 5% e incubadas a 37ºC em aerofilia por um período de até 120 horas. A identificação dos microrganismos foi efetuada segundo as características culturais, morfológicas, tintoriais e bioquímicas (KRIEG & HOLT, 1984; HARMON et al., 1990). Das 316 culturas de ECN foram selecionadas 49, oriundas de 13 vacas com isolamento positivo em duas ou mais colheitas consecutivas, para posterior identificação pelo sistema API-STAPH (Bio Mérieux, França). Os estreptococos, previamente caracterizados pela prova da catalase, NaCl 6,5%, prova de CAMP e esculina, foram classificados em grupos pelo SLIDEX STREPTO-KIT (Bio Mérieux, França). O Corynebacterium bovis (C. bovis) ) foi identificado pelas provas da catalase, oxidase, oxidação e fermentação, uréia, gelatinase, nitrato, acidificação aeróbica de glicose, maltose, lactose e sacarose (COSTA et al., 1985).

A partir do 14º dia pós-parto, foi realizada a Contagem de Células Somáticas (CCS), no leite, pelo Laboratório do Programa de Análise de Rebanhos Leiteiros da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH). Para a CCS, foram colhidos no início da ordenha da manhã, cerca de 100m de leite por quarto e conservados em dicromato de potássio à temperatura ambiente. A contagem foi efetuada eletronicamente por citometria de fluxo (Bentley Somacount 500 - EUA).

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Das 88 vacas primíparas estudadas nos primeiros 120 dias pós-parto, foram colhidas 1985 amostras de leite, das quais 457 (23,02%) apresentaram–se positivas nos exames microbiológicos. Em 311 (68,05%) quartos foram isolados ECN em cultura pura, e em 5 (1,09%) em cultura mista, perfazendo um total de 316 (69,14%). O C. bovis foi identificado em 56 (12,25%) quartos. Os estreptococos foram encontrados em cultura pura em 37 (8,10%) quartos e associados a outras bactérias em 4 (0,87%) quartos, totalizando 41 (8,97%). Os ECP foram isolados em 37 (8,10%) quartos em cultura pura e, em 1 (0,22%), em cultura mista, somando 38 (8,31%) quartos (Tabela 1). Em estudo realizado na Dinamarca, AARESTRUP & JENSEN (1997) encontraram, em vacas primíparas, 34% de amostras de leite positivas, de um total de 1849 examinadas ao longo do 1o mês de lactação.

 

 

Neste trabalho, a mastite clínica foi detectada em 9 (10,23%) vacas primíparas. Resultados semelhantes (11,5%) foram relatados por DANIEL et al. (1986). Índices mais elevados, 29,0%, foram registrados por TRINIDAD et al. (1990). PARDO et al. (1998), no Brasil, verificaram sinais de mastite clínica em 20,5% das vacas primíparas.

Na figura 1, observa-se que o número de animais infectados, no 1o dia pós-parto, foi de 57 (64,77%) com 114 (32,66%) quartos positivos. Esses dados, assim como os de OLIVER (1987), PANKEY et al. (1991) e PARDO et al. (1998) que verificaram respectivamente no 1º dia pós-parto, 28,1%, 18,7% e 28,9% de quartos positivos, confirmam os altos índices de infecções intramamárias em vacas primíparas nesse período. Por outro lado, ocorre um decréscimo progressivo no número de infecções nas vacas primíparas e nos quartos até o 14o dia pós-parto (Figura 1). OLIVER & MITCHEL (1983), MATTHEWS et al. (1992) e PARDO et al. (1998) também observaram essa diminuição. Provavelmente a freqüência, a higiene e o manejo de ordenha foram responsáveis pela eliminação dos microrganismos nesse período. Neste trabalho, ficou demonstrado que a partir do 14o dia, o número de infecções intramamárias tendeu a estabilizar nos rebanhos estudados, possivelmente devido à persistência dos microrganismos ou à ocorrência de novas infecções (Figura 1). Neste sentido, o acompanhamento da sanidade da glândula mamária das vacas primíparas apenas nas primeiras semanas pós-parto, pode levar a erros de avaliação.

 

 

A figura 2 mostra a freqüência dos principais microrganismos isolados dos primeiros 120 dias pós-parto, ficando evidente a predominância dos ECN ao longo de todo experimento. Em outros trabalhos, em que o período de observação foi menor, os pesquisadores também reportam os ECN como sendo os agentes mais comuns em vacas primíparas (MATTHEWS et al., 1992; MYLLYS, 1995; PARDO et al., 1998; COSTA et al., 1999). Os estreptococos foram isolados com maior freqüência no 1o dia pós-parto, ocorrendo um decréscimo até o 14o dia. Vários estudos mostram diminuição das infecções intramamárias por Streptococcus dysgalactiae e Streptococcus uberis nas primeiras semanas após o parto (MEANEY, 1981; OLIVER & MITCHELL, 1983). Em contraposição, AARESTRUP & JENSEN (1997) verificaram a persistência deles, sugerindo que, tanto o meio ambiente como o animal, podem ser reservatórios de S. dysgalactiae. Neste trabalho, houve uma predominância dos estreptococos do grupo C (58,33%), provavelmente S. dysgalactiae e do grupo D (12,50%). A presença desses estreptococos, no 1o dia pós-parto e posterior diminuição, pode indicar infecção ambiental no pré-parto. Ainda na figura 2, observa-se que as infecções por C. bovis aumentaram gradativamente ao longo do experimento, talvez devido a eventuais falhas no manejo e higiene da ordenha, principal via de transmissão desse agente. O C. bovis provoca diminuição na secreção láctea e pode ocorrer sob forma de surto além de causar mastite clínica (COSTA et al., 1985 ). Os ECP foram isolados em um número considerado baixo ao longo dos 120 dias, sendo que, ao parto, seis quartos apresentaram infecção, enquanto que no 120o dia apenas um foi positivo. Esse fato, associado ao não isolamento de S. agalactiae nesta pesquisa, parece indicar que as medidas, adotadas nas propriedades para controle de mastites contagiosas nas vacas em lactação e secas, estavam corretas. Para ROBERSON et al. (1994), pode não haver associação entre a prevalência de infecções por S. aureus em novilhas e vacas em lactação. Já para o S. agalactiae, a infecção em novilhas parece estar associada à ocorrência nas vacas em lactação e manejo das bezerras (SHEARER & HARMON, 1993).

 

 

Especificamente em relação aos ECN, os microrganismos predominantes neste trabalho, procurou-se avaliar o número de quartos com infecções persistentes e novas ao longo dos 120 dias. Observa-se na figura 3 que ocorreu uma queda acentuada nos isolamentos do 1o dia em relação ao 7o. Em contraposição, a partir deste dia, as infecções persistiram e, ao mesmo tempo, ocorreram novas infecções ao longo de todo experimento. Na mesma figura, verifica-se ainda que existe uma tendência dos ECN persistirem no úbere, independente do período da infecção. Salienta-se que um certo número de infecções, consideradas como novas neste trabalho, podem ter sido persistentes em função do cultivo de uma amostra de leite por colheita. Das 49 culturas de ECN persitentes nos mesmos quartos, identificadas pelo sistema API-STAPH, 34 (69,39%) foram S. hyicus, 8 (16,33%) S. intermedius, 2 (4,08%) S. chromogenes, 2 (4,08%) S. haemolyticus, 1 (2,04%) S. simulans e duas não foram identificadas. MYLLYS (1995) descreve a predominância do S. hyicus e S. simulans em vacas primíparas com mastite clínica no pós-parto, sugerindo que o S. hyicus seja a espécie de ECN mais patogênica causando infecção comparável a do S. aureus. WAAGE et al. (1999) também observaram uma acentuada participação do S. hyicus em vacas primíparas no pós-parto. Esses dados indicam que, apesar dos S. hyicus encontrados neste trabalho terem sido isolados, principalmente de infecções subclínicas, poderão ocorrer casos de mastite clínica. Nos trabalhos de mastite realizados em novilhas, o S. intermedius não é citado com freqüência, entretanto, em pesquisa mais recente, CHAFFER et al. (1998), em Israel, detectaram o S. intermedius em vacas primíparas, como principal agente entre os ECN. Os resultados deste trabalho mostraram que, entre os ECN isolados, o S. intermedius foi o segundo mais freqüente. Novos estudos devem ser realizados para verificar as possíveis fontes de infecção para novilhas.

 

 

Das amostras de ECN pesquisadas no API-STAPH, apenas duas foram identificadas como S. chromogenes, apesar de ser descrito como um dos mais freqüentes em novilhas (MATTHEWS et al., 1992; MYLLYS, 1995). Essas descrições referem-se ao isolamento do S. chromogenes em novilhas no pré-parto e imediatamente após o parto, havendo uma tendência de ele desaparecer no início da lactação (AARESTRUP & JENSEN, 1997).

A média da CCS, em 905 amostras de leite bacteriologicamente negativas, foi de 73.942/m e, em 256 amostras positivas, a contagem foi de 508.914/m. Considerando a correlação existente entre infecção, CCS e produção de leite, pode estimar-se que as novilhas estudadas apresentaram uma diminuição na secreção láctea de 5 a 10% na primeira lactação (HARMON, 1998).

 

CONCLUSÕES

Os resultados deste trabalho indicam uma alta ocorrência de infecções intramamárias nas vacas primíparas, com predominância dos estafilococos coagulase negativos (ECN). As infecções por ECN e estreptococos decresceram ao longo das primeiras semanas pós-parto, ao contrário, as infecções por C. bovis aumentaram gradativamente a partir do parto. O leite dos quartos mamários infectados apresentou contagem de células somáticas (CCS) superiores às dos quartos não infectados. Esses dados justificam a adoção de medidas preventivas e de controle especiais para as novilhas no pré e pós-parto, constituindo-se o acompanhamento pela CCS e exames microbiológicos em importantes ferramentas para o monitoramento da saúde da glândula mamária.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁRFICA

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Ciência Rural, v31.,n.6, 2001.

 

 

1 Médico Veterinário, aluno do Programa de Mestrado em Sanidade Animal, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva (DMVP), Centro do Ciências Agrárias (CCA), Universidade Estadual de Londrina (UEL).

2 Professores, (Laboratório de Microbiologia, Veterinária e Doenças Infecciosas), DMVP/CCA/UEL, 86051-990, Londrina, Pr. Autor para correspondência.

3 Médico Veterinário, Mestre, Laboratório de Microbiologia Veterinária e Doenças Infecciosas, DMVP/UEL.

4 Aluno do Curso de Graduação de Medicina Veterinária, UEL, E-mail: muller@uel.br.

Recebido para publicação em 11.02.00. Aprovado em 04.04.01