O Funcionalismo e a tese da moratória social na análise das rebeldias juvenis
Resumo
Uma releitura crítica da produção da sociologia funcionalista sobre a juventude revela concepções fundadas na idéia da normalidade, tida como a adequação tranqüila entre a condição juvenil e a estrutura social. A anormalidade é aí interpretada como disfunções, originadas da perniciosa influência de “tradições ocultas” sobre a juventude: boemia, delinqüência e radicalismo. Nos anos 1960, reconsidera-se tal interpretação, e uma visão mais generosa sobre as revoltas juvenis permite vê-las até mesmo como possibilidade de reforma e revolução das sociedades em crise, a partir de pensadores sociais progressistas com argumentos fundados nos ideais de transformação social e cidadania, dando origem à tese da moratória social.
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