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Semiótica das paixões: o ressentimento | Fiorin | ALFA: Revista de Linguística

Semiótica das paixões: o ressentimento

José Luiz Fiorin

Resumo


Este trabalho, depois de mostrar as razões por que a Semiótica sentiu necessidade de estudar, de maneira rigorosa, as paixões, nota que Greimas distingue o discurso apaixonado do discurso da paixão. Essa diferença aponta para uma dupla manifestação dos sentimentos no discurso: na enunciação e no enunciado. Naquela, cria-se um tom patêmico; neste, os afetos podem ser mencionados ou representados. A Semiótica, ao examinar as paixões, não perscruta temperamentos ou caracteres. Os efeitos de sentido passionais são construções de linguagem, pois derivam de arranjos provisórios, de intersecções e de combinações de modalidades diferentes. Depois de fazer ver que os afetos marcam profundamente a vida na universidade e que, entre eles, o mais importante parece ser o ressentimento, este estudo faz uma descrição dessa paixão e mostra as implicações de sua presença no convívio acadêmico.


Palavras-chave


Discurso da paixão; Discurso apaixonado; Modalização do ser; Ressentimento; Enunciação; Enunciado;

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