It is the cache of ${baseHref}. It is a snapshot of the page. The current page could have changed in the meantime.
Tip: To quickly find your search term on this page, press Ctrl+F or ⌘-F (Mac) and use the find bar.

Revista Brasileira de Otorrinolaringologia - Gastroesophaeal reflux disease: analysis of 157 patients

SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.69 issue4Suggestion of topographic staging for laryngeal papillomatosisVocal intensity variation: a study of vocal folds vibration in humans with videokymography author indexsubject indexarticles search
Home Pagealphabetic serial listing  

Services on Demand

Article

Indicators

Related links

Share


Revista Brasileira de Otorrinolaringologia

Print version ISSN 0034-7299

Rev. Bras. Otorrinolaringol. vol.69 no.4 São Paulo July/Aug. 2003

http://dx.doi.org/10.1590/S0034-72992003000400004 

ARTIGO ORIGINAL

 

Doença do refluxo gastroesofágico: análise de 157 pacientes

 

Gastroesophaeal reflux disease: analysis of 157 patients

 

 

Daniela O. BuratiI; André de C. DupratII; Cláudia A. EckleyIII; Henrique O. CostaIV

IResidente do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
IIProf. Instrutor do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
IIIProfª. Assistente do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
IVProf. Adjunto do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O refluxo gastroesofágico e o refluxo laringofaríngeo são definidos, respectivamente, como o movimento do conteúdo gástrico para dentro do esôfago e para dentro da área laringofaríngea. Pacientes com Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) têm queixas otorrinolaringológicas como rouquidão, tosse crônica, pigarro, globus faríngeo, odinofagia, estridor, disfagia, entre outras, além de azia.
FORMA DE ESTUDO: Clínico retrospectivo.
MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado um estudo retrospectivo de 157 pacientes portadores de sinais de refluxo laringofaríngeo na videolaringoscopia no período de março de 1998 a maio de 2000. Os pacientes foram divididos em três grupos: refluxo leve, moderado e severo; avaliados segundo a idade, sexo, queixas principais nos diferentes grupos, principal queixa nos diferentes grupos, e segundo queixas digestivas em cada grupo.
RESULTADOS E CONCLUSÕES: Havia 110 pacientes do sexo feminino e 47 do masculino. A faixa etária estendia-se de 21 a 85 anos. As queixas principais foram disfonia (69,42%), pigarro (52,86%), globus faríngeo (65,60%), azia (33,12%), tosse (18,97%), odinofagia (11,46%), disfagia (10,82%) e engasgos (2,54%). Trinta e quatro pacientes apresentavam RLF leve, 60 moderado e 63 severo. A principal queixa de todos os grupos foi a disfonia, seguida pelo globus para os refluxos leve e moderado, e pigarro para o severo. A queixa gástrica, azia, foi mais freqüente nos grupos moderado e severo. Das queixas principais nos diferentes grupos, a disfonia foi a mais freqüente nos três grupos, seguida pelo pigarro e globus faríngeo nos grupos de refluxo moderado e severo. A azia esteve presente numa freqüência semelhante nos três grupos.

Palavras-chave: doença do refluxo gastroesofágico, refluxo laringofaríngeo, laringite crônica.


SUMMARY

Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) and Laryngopharyngeal Reflux (LPR) are defined as upward movement of the gastric contents to the esophagus and the larynx respectively. Patients with LPR may present with dysphonia, chronic cough, throat clearing, vocal cord granulomas, stridor, dysphagia, laryngeal cancer and heartburn.
STUDY DESIGN: Clinical retrospective.
MATERIAL AND METHODS: A retrospective study of 157 patients with LPR was carried out from March 1998 to May 2000. Patients were divided into 3 groups: mild, moderate and severe reflux, according to the signs and symptoms; and then studied according to gender, age, and digestive complaints.
RESULTS AND CONCLUSIONS: One hundred and ten patients were females and 47 were males, with age ranging from 21 to 85 years. Most common symptoms were dysphonia (69.42%), throat clearing (52.86%), heartburn (33.12%) and cough (18.97%). Thirty-four patients had mild reflux, 60 had moderate reflux and 63 had severe reflux. Dysphonia was prevalent in all groups, followed by a lump in the throat in the moderate group and throat clearing in the severe group. Heartburn was prevalent in the tree groups. These findings were in accordance with literature.

Key words: gastroesophageal reflux disease, laryngopharyngeal reflux, chronic laryngitis.


 

 

INTRODUÇÃO

O refluxo gastroesofágico (RGE) é definido como o movimento do conteúdo gástrico para dentro do esôfago, sem vômito. Refluxo laringofaríngeo (RLF) é definido como movimento do conteúdo gástrico dentro da área laringofaríngea. A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) ocorre quando o conteúdo gástrico irrita a superfície mucosa do trato aerodigestivo superior1. RGE e RLF são variações clínicas diferentes da DRGE2,3,4.

Os sintomas mais comuns do RGE são azia e regurgitação ácida, seguidos por outros sintomas como epigastralgia, plenitude pós-prandial, dor retroesternal, náusea e disfagia. Outro sintoma relatado, sem muita frequência, é o mal estar causado pelo aumento de fluxo salivar associado ao início da azia5.

Pacientes com DRGE são comumente encontrados no otorrinolaringologista, pois eles não têm queixas comuns típicas de refluxo como azia. Ao invés disto, queixam-se de sintomas relacionados ao refluxo do conteúdo gástrico dentro do trato aerodigestivo superior6 e refluxo acima do esfíncter esofágico superior2. A apresentação clínica mais comum dos problemas otorrinolaringológicos associados com refluxo incluem rouquidão, tosse crônica, pigarro, globus, granulomas de cordas vocais, carcinoma de laringe, halitose, otalgia, odinofagia, disfagia e estridor2,3,6. O globus faríngeo ocorre em 0,7 a 4,1% dos pacientes vistos por médicos otorrinolaringologistas5. Muitos dos pacientes com RLF não têm azia ou dispepsia2,7. J. A. Koufman relata que dois terços dos pacientes otorrinolaringológicos com desordens vocais e laríngeas têm DRGE como causa primária ou como um cofator etiológico significante, dizendo ainda que a DRGE parece ser a mais comum causa de desordens da voz7. No entanto, não há trabalhos relacionando o sintoma com a severidade dos achados laríngeos.

Atualmente é desconhecida a prevalência de desordens relacionadas com ouvido, nariz, e garganta associadas com DRGE. Estima-se que de 4 a 10% dos pacientes otorrinolaringológicos teriam sintomas ou achados relacionados com DRGE5.

A primeira associação entre doença laríngea e refluxo gastroesofágico foi relatada por COFFIN em 1903, especulando que a "eructação de gases do estômago" e hiperacidez são responsáveis por sintomas em muitos de seus pacientes com "catarro pós nasal". Segundo ele, este problema era negligenciado porque muitos destes pacientes não tinham sintomas gastrointestinais5. Cherry e Margulus, em 1968, relataram 3 casos de pacientes com úlcera de contato na laringe e refluxo esofágico significante evidenciado nos estudos com bário. Estudos subseqüentes têm estimado que 10% dos tossidores crônicos, 5 a 10% dos pacientes com rouquidão, 25 a 50% dos pacientes com sensação de globus, e um pequeno mas definido grupo com câncer laríngeo tem DRGE como fator etiológico primário6.

Há pelo menos dois possíveis mecanismos que explicam a associação entre refluxo e doença laríngea. Um mecanismo postula um reflexo do esôfago distal mediado pelo nervo vago, sensível ao ácido gástrico, o que provoca queixas laríngeas e lesões epiteliais. O segundo descreve injúria direta da laringe e é sustentado por estudos animais, mostrando que os fluidos ácidos são capazes de induzir danos nas estruturas laríngeas2,5,8.

No esôfago há o refluxo fisiológico. Os principais mecanismos de defesa contra a ação corrosiva do suco ácido gástrico são: o clearance ácido esofágico, a resistência mucosa e a secreção salivar. Pode ser que tal defesa não exista na transição faringolaríngea e que por causa da sensibilidade ao ácido, uma pequena quantia de refluxo ácido possa ter efeitos devastadores4,8.

 

OBJETIVO

O objetivo do presente estudo foi avaliar as queixas principais dos pacientes com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) pertencentes ao ambulatório de Laringologia e Voz da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, e relacioná-las com os achados de videolaringoscopia.

 

MATERIAL E MÉTODO

Foi realizado um estudo retrospectivo de pacientes portadores de sinais de refluxo laringofaríngeo na videolaringoscopia, através de seus prontuários, avaliados no setor de Laringologia e Voz, do período de março de 1998 a maio de 2000.

Os pacientes foram divididos em três grupos diferentes: RLF leve – aquele em que a videolaringoscopia revelava edema leve e/ou hiperemia de aritenóides e região retrocricoídea; RLF moderado – aquele onde notavam-se edema moderado das aritenóides e região retrocricóidea somado ao edema interaritenoídeo; e RLF severo – aquele em que predominavam, além dos achados acima citados, granulação retrocricoídea, paquidermia interaritenoídea e edema mais acentuado.

Os pacientes foram avaliados segundo a idade, sexo, queixa(s) otorrinolaringológica(s) e gástricas.

Os pacientes foram avaliados segundo a freqüência das queixas principais no total da amostra, segundo a freqüência das queixas nos diferentes grupos, segundo a freqüência da principal queixa em cada grupo, ou seja, a queixa que o trouxe ao ambulatório, e segundo as queixas digestivas em cada grupo.

 

RESULTADOS

No total havia 157 pacientes, sendo 110 do sexo feminino e 47 do sexo masculino.

A faixa etária incluía adultos de 21 a 85 anos. Os pacientes foram divididos em faixas etárias: 54 pacientes de 21 a 40 anos; 73 pacientes de 41 a 60 anos; e 30 de 61 a 85 anos.

Os achados de videolaringoscopia revelaram:

• 34 pacientes com RLF leve;
• 60 pacientes com RLF moderado;
• 63 pacientes com RLF severo;

As queixas encontradas foram:

• Disfonia: 109 dos 157 pacientes (69,42%);
• Pigarro: 83 dos 157 pacientes (52,86%);
• Globus faríngeo: 103 dos 157 pacientes (65,60%);
• Azia: 52 dos 157 pacientes (33,12%);
• Tosse: 29 dos 157 pacientes (18,97%);
• Odinofagia: 18 dos 157 pacientes (11,46%);
• Disfagia: 17 dos 157 pacientes (10,82%);
• Engasgos: 04 dos 157 pacientes (2,54%).

 

DISCUSSÃO

As queixas mais freqüentes dos 157 pacientes avaliados foram: rouquidão (69,42%), globus faríngeo (65,60%), pigarro (52,86%), azia (33,12%), tosse (18,97%), odinofagia (11,46%), disfagia (10,82%) e engasgos (2,54%) com mostra o Gráfico 1. Estes achados estão em desacordo com os de Fraser et al., que, estudando 87 pacientes, encontraram como queixa mais comum a tosse (38%) e rouquidão (36%)9, mas estão de acordo com os de Eckley et al. que, estudando 20 pacientes com sintomas de faringolaringite crônica por RLF, encontraram 95% deles com globus faríngeo, 85% com pigarro, 70% com disfonia e 60% com tosse, e com os de Wong Roy et al. que verificaram que a rouquidão é notada em 92% dos pacientes com laringite de refluxo4,5,10.

 

 

A queixa mais freqüente foi a disfonia (Gráfico 1). Isso pode ser explicado porque estamos lidando com pacientes que apresentam uma queixa que causa dificuldades profissionais e sociais, além do fato de tais pacientes pertencerem a um ambulatório de voz, o que dá à nossa amostra uma tendência a detectar indivíduos com disfonia. Analisando a Tabela 1 e os Gráficos 2 e 3, verificamos que a disfonia foi a queixa mais freqüente nos três grupos. Isto pode ser explicado pelo fato de tais pacientes apresentarem edema e lesões inflamatórias nas pregas vocais determinados pelo RLF que altera a dinâmica da produção vocal, além do fato de todos os nossos pacientes pertencerem a um ambulatório específico de voz, sendo, portanto, nossa amostra não aleatória. Embora Koufman diga que a DRGE está associada em aproximadamente 55% dos pacientes avaliados com queixa de rouquidão, esta prevalência não é vista em outros estudos5.

 

 

 

 

 

 

A segunda queixa mais freqüente nos nossos pacientes foi o globus (Gráfico 1). Nos grupos de refluxo moderado e severo foi a terceira queixa mais freqüente (Tabela 1 e Gráfico 3). Uma substancial parte dos pacientes com tal queixa tem DRGE, mas não está claro se os sintomas representam desconforto pela esofagite, dismotilidade esofágica, hipertonicidade do cricofaríngeo, ou se da inoculação de ácido nas estruturas laringofaríngeas3. Outros estudos têm relatado que o sintoma mais comum dos pacientes com refluxo laringofaríngeo é o globus, e que 23 a 60% dos pacientes que apresentam globus tem DRGE como fator etiológico.1,3

A terceira queixa mais freqüente na amostra foi o pigarro. Também encontramos que o pigarro foi a segunda queixa mais freqüente nos grupos de refluxo leve, moderado e severo (Tabela 1 e Gráfico 3).

A azia foi a quarta queixa mais freqüente, com distribuição semelhante nos três grupos (Tabela 1 e Gráficos 3 e 4).

 

 

A odinofagia é uma queixa pouco freqüente (11,46%). Possui distribuição de freqüência nos três grupos semelhante. (Tabela 1 e Gráfico 3)

Dos 157 pacientes com refluxo, 17 apresentavam queixa de disfagia, o que nos mostrou que tal queixa é pouco freqüente (10,82%), e que, além disso, é mais freqüente nos grupos com refluxo moderado e severo (Tabela 1 e Gráfico 3).

A disfagia e odinofagia na DRGE podem ser causadas por 3 possíveis mecanismos:

a. irritação direta das estruturas laringofaríngeas;
b. desconforto na região cervical secundário à disfunção esofágica;
c. disfunção do esfíncter superior do esôfago.

Henderson et al. relataram disfagia em 51,7% dos 1000 pacientes com DRGE. Toohill relatou 12% de disfagia como sintoma primário em 207 pacientes com DRGE6, semelhante ao nosso achado de 10,82%.

A tosse foi uma queixa pouco freqüente, pois apenas 18,97% (29 dos 157 pacientes) a apresentavam como queixa. A distribuição destes pacientes nos diferentes grupos revelou-nos que é um sintoma com a incidência semelhante nos três grupos.

Os engasgos não apareceram como queixa freqüente: apenas 4 pacientes do total de 157, sendo que, destes pacientes, 3 tinham refluxo moderado e 1 severo. Esta baixa incidência de engasgos pode ser explicada pelo perfil de nosso ambulatório que atende uma população carente que apresenta dificuldades para conseguir atendimento médico o que torna inviável a espera de vaga para atendimento por esta queixa.

Dos 157 pacientes com refluxo, 52 (33,12%) tinham queixa de azia. Entre estes, 52 – 29,41% – pertenciam ao grupo com refluxo leve, 33,33% pertenciam ao grupo com refluxo moderado e 34,92% ao grupo com refluxo severo. Estes dados nos revelam que a queixa de azia possui freqüência semelhante nos três grupos. A azia, sintoma clássico da DRGE, é comum em pacientes com sintomas gastroesofágicos, mas incomum naqueles que possuem manifestações de cabeça e pescoço (refluxo laringofaríngeo)1,3. Dos nossos pacientes com azia, além de refluxo gastroesofágico, também apresentavam refluxo laringofaríngeo, já que muitos deles tinham, além da azia, sintomas como pigarro, globus, disfonia, entre outros e apresentavam achados na videolaringoscopia compatíveis com RLF. Muitos autores têm documentado baixa prevalência de azia (6-43%) nos pacientes com laringite de refluxo5,7. Koufman7 relata em seus estudos que em um trabalho desenvolvido por Ossakow et al., dos 63 pacientes otorrinolaringológicos e dos 36 gastroenterológicos, a rouquidão esteve presente em 100% dos primeiros e 0% do segundo grupo de pacientes, enquanto a azia esteve presente em 89% dos pacientes gastroenterológicos e em apenas 6% dos otorrinolaringológicos. Relata ainda que outros autores também referem baixa incidência de azia como um sintoma em pacientes otorrinolaringológicos: 43% nos estudos de Koufman e 20% nos estudos de Toohill et al. Afirma ainda que os pacientes otorrinolaringológicos não apresentam azia pois não têm esofagite, presente nos pacientes com RGE7. No entanto, estes achados contrastam com os de Eckley et al. que, estudando 20 pacientes adultos com sintomas sugestivos de laringite crônica por RLF, encontraram que 75% deles apresentavam pirose3; e Costa et al., que estudando um grupo de 27 pacientes com sintomas faringolaríngeos encontraram que 77% de seus pacientes possuíam sintomas digestivos, sendo que tal índice elevou-se para 100% quando os sintomas faringolaríngeos eram intensos, e mais, destes pacientes com sintomas intensos, 60% tinham alterações na endoscopia digestiva alta. Este mesmo autor ainda relata que dos 27 pacientes por ele estudados 44% apresentavam refluxo acentuado na laringoscopia direta, e destes, 83,3% apresentavam alterações na endoscopia digestiva alta (gastrite ou esofagite leves), como também que 83,3% dos exames anatomopatológicos de laringe destes pacientes revelaram processo inflamatório crônico inespecífico, deixando claro a fidedignidade e concordância entre os exames de videolaringoscopia, endoscopia digestiva alta e anatomopatológico10.

 

CONCLUSÕES

• A disfonia foi a queixa mais freqüente nos 157 pacientes, como também a principal queixa nos diferentes grupos de refluxo laringofaríngeo – leve, moderado e severo – e a mais freqüente nos diferentes grupos de pacientes com refluxo laringofaríngeo.

• o globus faríngeo é também uma queixa freqüente nos pacientes com refluxo laringofaríngeo e está associado principalmente ao refluxo moderado e severo.

• pigarro é queixa freqüente nos pacientes com refluxo laringofaríngeo, tanto leve, como moderado e severo.

• a azia foi uma queixa pouco freqüente nos pacientes avaliados, aparecendo com freqüência semelhante nos pacientes dos três grupos de refluxo laringofaríngeo.

• a odinofagia, assim como a disfagia, engasgos e tosse, não foram sintomas freqüentes nestes pacientes.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Ahuja V, Yencha, MW, Lassen LF. Head and neck manifestations of Gastroesophageal Reflux Disease. American Family Physician 1999; 60: 873-80.         [ Links ]

2. Koufman JA, Sataloff RT, Toohil R. Laryngopharyngeal Reflux (LPR): Consensus Conference Report. Center for Voice Disorders Homepage. Disponível em: www.bgsm.edu/voice/; abril de 2001.         [ Links ]

3. Eckley CA, Marinho VP, Scala WR, Costa HO. PH-metria esofágica de 24 Horas de Duplo Canal no Diagnóstico da Laringite por Refluxo. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia 2000; 66(2):110-4.         [ Links ]

4. Eckley CA, Lima G, Duprat AC, Costa HO. Repercussões Otorrinolaringolgógicas da Doença do Refluxo Gastroesofágico na Infância. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia 2001; 67(1):68-72.         [ Links ]

5. Wong Roy KH, Hanson DG, Waring PJ, Shaw G. ENT Manifestations of Gastroesophageal Reflux. The American Journal of Gastroenterology 2000; 95(8) (suppl 2):15-22.         [ Links ]

6. Klinkenberg Knol EC. The Otolaryngologic Manifestations of Gastroesophaeal Reflux Disease. Scand J Gastroenterol 1998; 33(suppl)225:24-8.         [ Links ]

7. Koufman JA. Reflux and Voice disorders. Center for Voice Disorders Homepage.Disponível em: www.bgsm.edu/voice/, abril de 2001.         [ Links ]

8. Smit CF, Van Leeuwen AMJ, Mathus-Vliegen LMH, Devriese PP, Semin A, Tan J, Schouwenburg PF. Gastropharyngeal and gastroesophageal Reflux in Globus and Hoarseness. Arch otolaryngol Head Neck Surg 2000; 126: 827-30.         [ Links ]

9. Fraser AG, Morton RP, Gillibrand J. Presumed laryngo-pharyngeal reflux: investigate or treat? The Journal of laryngology and otology 2000; 144:441-7.         [ Links ]

10. Costa HO, Eckley CA, Fernandes AMF, Destailleur D, Villela PH. Refluxo gastroesofágico: comparação entre os achados laríngeos e digestivos. F méd (BR) 1997; 114(supl 3):97-101.        [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
Daniela Oliverio Burati
Rua Dona Antônia de Queiroz, 435, apto 84
Consolação 01307-010 São Paulo
Tel/fax (0xx11) 3120-3258 /(0xx11) 9623-7287
E-mail: dburati@ig.com.br

Artigo recebido em 02 de julho de 2001
Artigo aceito em 10 de julho de 2003

 

 

Instituição: Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – SP.
Trabalho apresentado no II Congresso Triológico de Otorrinolaringologia realizado em Goiânia de 22 a 26 de agosto de 2001.