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Revista Brasileira de Zootecnia - Speed of establishment of accessions of forage peanut in the Western Amazon

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Revista Brasileira de Zootecnia

On-line version ISSN 1806-9290

R. Bras. Zootec. vol.32 no.6 suppl.1 Viçosa Nov./Dec. 2003

http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982003000700005 

FORRAGICULTURA

 

Velocidade de estabelecimento de acessos de amendoim forrageiro na Amazônia Ocidental

 

Speed of establishment of accessions of forage peanut in the Western Amazon

 

 

Judson Ferreira ValentimI; Carlos Mauricio Soares de AndradeII; Hélia Alves de MendonçaIII; Maykel Franklin Lima SalesIV

IEng. Agr., Ph.D., Pesquisador da Embrapa Acre, Caixa Postal 3921, CEP: 69908-970, Rio Branco-AC. E.mail: judson@cpafac.embrapa.br
IIEng. Agr., M.Sc., Pesquisador da Embrapa Acre. E.mail: mauricio@cpafac.embrapa.br
IIIEng. Agr. D.Sc., Pesquisadora da Embrapa Acre. E.mail: helia@cpafac.embrapa.br
IVEng. Agr. Mestrando na Universidade Federal de Viçosa. E.mail: maykelsales@bol.com.br

 

 


RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar a velocidade de estabelecimento de acessos de amendoim forrageiro (Arachis repens e Arachis pintoi), visando selecionar materiais adaptados aos sistemas intensivos de produção pecuária do Acre. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de dois acessos de A. repens, sete acessos e duas cultivares de Arachis pintoi identificados como promissores para as condições ambientais de Rio Branco, Acre. Foi adotado como testemunha A. pintoi cv. Amarillo. Os acessos Ap 65, Ap 39 e Ar 10, com desempenho semelhante às cultivares Amarillo e Belmonte, destacaram-se por apresentar excelente velocidade de estabelecimento, com índice de sobrevivência das mudas e cobertura do solo superiores a 80% e comprimento dos estolões acima de 85 cm, respectivamente, aos 50, 70 e 120 dias após o plantio. Estes genótipos apresentaram produtividade de matéria seca (MS) superior a 2.300 kg/ha, taxas de acúmulo de MS iguais ou superiores a 20 kg/ha/dia e teor de proteína bruta variando entre 17,9 e 21,7%, no final do período de estabelecimento. Entre os quatro grupos heteróticos, o formado pelo acesso Ap 39 destacou-se dos demais, por apresentar valores médios a altos para todas as características avaliadas, de acordo com a análise de agrupamento realizada pelo Método de Otimização de Tocher, com base na distância generalizada de Mahalanobis. Para que os materiais promissores possam ser recomendados para uso nos sistemas intensivos de produção de bovinos no Acre, devem ser desenvolvidos estudos adicionais com relação à: 1) produtividade e qualidade de MS nos períodos chuvoso e seco; 2) ocorrência de pragas e doenças; 3) produção de sementes; 4) adaptação a solos de baixa permeabilidade; 5) compatibilidade com gramíneas forrageiras e espécies arbóreas e arbustivas perenes; 6) produção animal e persistência sob pastejo.

Palavras-chave: Amarillo, Arachis pintoi, Arachis repens, Belmonte, diversidade genética, leguminosa


ABSTRACT

The objective of this study was to evaluate the speed of establishment of accessions of Arachis repens and Arachis pintoi with the purpose of selecting materials capable of producing adequate quantities of high quality forage, according to the requirements of the intensive cattle production systems of Acre. The experimental design was a randomized block with four replications. The treatments consisted of two accessions of Arachis repen, seven accession and two cultivars of Arachis pintoi, identified as promising for the environmental conditions of Rio Branco, Acre. The control treatment was A. pintoi cv. Amarillo. The accessions Ap 65, Ap 39 and Ar 10, with performance similar to the cultivars Amarillo and Belmonte, were selected because of their excellent speed of establishment with index of survival of stolon and rhizome plantings and ground cover higher than 80% and length of stolons above 85 cm, respectively, 50, 70 and 120 days after planting. These genotypes showed DM yields above 2,300 kg/ha, DM accumulation rates equal or superior to 20 kg/ha/day and crude protein content ranging from 17.9 to 21.7%, at the end of the establishment period. Among the four heterotic groups, the one consisting of accession Ap 39 outranked the others by presenting high mean values for all the characteristics evaluated according to the cluster analysis by the Tocher Optimization Method, based on the generalized Mahalanobis. For the recommendation of the promising accessions for use in the intensive cattle production systems in Acre, additional studies should be conducted in relation to: 1) dry matter yield and quality during the rainy and dry seasons; 2) occurrence of pests and diseases; 3) seed production; 4) adaptation to low permability soils; 5) compatibility with grasses and shrub and tree species; 6) animal production and persistence under grazing.

Key Words: Amarillo, Arachis pintoi, Arachis repens, Belmonte, genetic diversity, legume


 

 

Introdução

O uso de espécies de gramíneas adaptadas às condições de clima e solo da região e a formação de pastagens consorciadas com leguminosas tem se mostrado como alternativas econômicamente viáveis para o desenvolvimento de sistemas sustentáveis de produção de bovinos no Acre. Valentim & Carneiro (2001) citam que em torno de 30% das pastagens do Estado são de gramíneas consorciadas com a leguminosa Pueraria phaseoloides. No entanto, a utilização de sistemas pecuários mais intensivos tem afetado a persistência dessa leguminosa em pastagens consorciadas, levando os produtores a buscarem espécies mais adaptadas a estas condições de manejo (Valentim et al., 2000).

Leguminosas do gênero Arachis, conhecidas como amendoim forrageiro, têm sido recomendadas para alimentação animal na América do Sul (Pizarro & Rincón, 1994), América Central (Argel, 1994), América do Norte (Prine et al., 1981; 1986; French et al., 1994) e Austrália (Cook et al., 1994). Estudos realizados em diversas condições ambientais do Brasil (Santana et al., 1998; Pizarro et al., 1992; Pizarro & Carvalho, 1992; Carneiro et al., 2000) têm identificado acessos de A. pintoi com produtividade e qualidade superior à cultivar Amarillo, a mais difundida entre os produtores da América Central e América do Sul. Segundo Lascano (1994), Santana et al. (1998) e Barcellos et al. (2000), o amendoim forrageiro pode ser usado na formação de pastagens consorciadas, suportando taxas de lotação de até 4 novilhos/ha, com ganhos de peso vivo superiores a 550 g/animal.dia e 500 kg/ha.ano.

Além de A. pintoi cv. Amarillo, a cultivar Belmonte está despertando grande interesse de produtores que buscam leguminosas que se adaptem às condições de clima e solo do Acre, que apresentem boa capacidade de associação com gramíneas e persistência sob pastejo nos sistemas de produção que utilizam altas taxas de lotação (Valentim et al., 2000; 2001).

O estabelecimento lento limita o sucesso do amendoim forrageiro como cultura de cobertura do solo, especialmente em área com alta incidência de plantas invasoras. O estabelecimento desta leguminosa é mais rápido quando o plantio é feito por sementes do que quando são utilizados estolões. Porém, o amendoim forrageiro é frequentemente plantado por meio de material vegetativo, uma vez que algumas cultivares produzem poucas sementes e a colheita destas no solo é muito difícil (Fisher & Cruz, 1994).

Diversos estudos mostram que o estabelecimento lento do amendoim forrageiro parece estar relacionado a fatores como: 1) forma de preparo da área; 2) características físicas e químicas do solo; 3) disponibilidade de água no solo; 4) densidade de plantio; e 5) viabilidade das sementes ou mudas (Baruch & Fisher, 1992; Argel & Pizarro, 1992; de la Cruz et al., 1994).

Pizarro & Rincón (1994) acreditam que é possível selecionar novos materiais com maior velocidade de estabelecimento que as atuais cultivares. Além da velocidade de crescimento, é desejável que os novos materiais sejam produtivos e apresentem forragem de alta qualidade. Desse modo, é necessário avaliar vários genótipos que apresentem variabilidade para os caracteres desejáveis. Assim, o estudo da variabilidade genética em plantas é um pré-requisito essencial para a identificação de genótipos superiores. Entre as técnicas multivariadas disponíveis, as variáveis canônicas e a análise de agrupamento a partir das distâncias de Mahalanobis (D2) têm sido as mais usadas na avaliação da divergência genética em várias espécies (Ribeiro et al., 1999; Daher et al., 2000; Nascimento Filho et al., 2001).

O objetivo deste estudo foi avaliar e selecionar genótipos de amendoim forrageiro capazes de aliar alta velocidade de estabelecimento com boa capacidade de produção de forragem, de qualidade elevada, para serem utilizados em sistemas intensivos de produção pecuária, e como cobertura do solo em sistemas agroflorestais, na Amazônia Ocidental.

 

Material e Métodos

O estudo foi realizado no campo experimental da Embrapa Acre, localizado no município de Rio Branco-AC. O ecossistema da região é de floresta tropical úmida. A temperatura média anual é de 24,3°C, com umidade relativa do ar de 84%, pluviosidade média anual de 1.860 mm, com período chuvoso de outubro a abril e déficit hídrico nos meses de junho a setembro (Embrapa, 1995).

O solo da área é do tipo Argissolo Vermelho Amarelo. A análise química, na camada de 0-20 cm, apresentou 4 mg/dm3 de fósforo, 51 mg/dm3 de potássio, 5 mg/dm3 de sódio, 2,1 cmolc/dm3 de cálcio + magnésio, 0,1 cmolc/dm3 de alumínio trocável, 2,3 cmolc/dm3 de alumínio + hidrogênio e pH = 4,5.

Avaliaram-se dois acessos de Arachis repens, sete acessos e duas cultivares de Arachis pintoi, utilizando a cultivar Amarillo como testemunha, no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições.

O plantio foi realizado com material vegetativo (estolões), em 5 de janeiro de 2000. As parcelas consistiram de cinco linhas de dois metros de comprimento, com espaçamento de 0,50 m entre linhas. Os estolões, com cerca de 30 cm de comprimento, foram plantados em intervalos de 0,25 m nas linhas, no total de 45 mudas por parcela. A área útil da parcela (1,0 m2) compreendeu duas linhas centrais, descartando 0,50 m em cada extremidade da linha como bordadura.

A adubação de estabelecimento constou da aplicação, a lanço, de 45 kg/ha de P2O5, na forma de superfosfato simples, e de 40 kg/ha de FTE BR-10 para suprir os micronutrientes necessários para o bom estabelecimento da leguminosa. Como tratos culturais, foram realizadas duas capinas, aos 28 e 56 dias após o plantio, para o controle das plantas invasoras.

Foram realizadas as seguintes avaliações: a) índice de sobrevivência das mudas (ISM); b) crescimento lateral dos estolões (CLE); c) cobertura do solo (CS); d) altura das plantas (AP); e) vigor das plantas (VP); f) produção e taxa de acúmulo de matéria seca (PMS e TAMS); g) teor e produção de proteína bruta (TPB e PPB).

O ISM foi calculado com base no número de plantas existentes em cada parcela após 50 dias, em relação ao número de estolões plantados. O CLE (cm) foi avaliado 120 dias após o plantio e consistiu na média do comprimento de 10 estolões de plantas localizadas na área útil da parcela. A CS (%) foi estimada visualmente na área útil, 70 dias após o plantio. As variáveis AP, VP, PMS, TPB e PPB foram avaliadas 120 dias após o plantio. O VP foi avaliado por meio da seguinte escala: 1 - péssimo; 2 - ruim; 3- regular; 4 - bom; 5 - excelente.

Para determinar a produção de matéria seca, cortou-se a biomassa aérea presente na área útil rente ao solo, coletando-se inclusive os estolões. As amostras foram pesadas e sub-amostras de 300 g foram colocadas para secar a 65oC, em estufa com circulação forçada de ar, por 72 horas. As amostras secas foram pesadas e os dados, extrapolados para kg/ha de matéria seca. As amostras secas das quatro repetições de cada genótipo foram agrupadas, moídas e então analisadas quanto ao TPB, de acordo com as recomendações de Silva (1990).

Os dados obtidos, com a exceção do TPB, foram submetidos à análise estatística univariada, utilizando o Software SISVAR (Ferreira, 2000), e as médias foram comparadas pelo teste de Scott & Knott (1974), a 5% de probabilidade. Em seguida, realizou-se a análise de variância multivariada para auxiliar na interpretação e avaliação da variabilidade genética global existente entre os genótipos, utilizando o programa Minitab. O critério para verificar se houve diferenças entre os vetores médios de genótipos foi de Wilks (Pimentel Gomes, 1990), com base na estatística.

A divergência genética foi estimada por meio da análise de agrupamento, em que a medida de dissimilaridade utilizada foi a distância de Mahalanobis (D2), e o método de agrupamento, o de otimização de Tocher; a análise gráfica da divergência genética foi feita por meio das variáveis canônicas. Para essas análises, utilizou-se o programa GENES (Cruz, 1997).

 

Resultados e Discussão

Com base na análise de variância univariada, verificou-se que houve diferenças significativas (P<0,01) entre os genótipos para a maioria dos caracteres avaliados, exceto índice de sobrevivência das mudas, indicando que, a princípio, os genótipos são divergentes. Por meio da análise de variância multivariada obteve-se L = 0,00005, correspondente a um F de 9,286, o qual foi significativo (P<0,01), confirmando o resultado da análise univariada e indicando haver divergência genética entre os genótipos.

Os genótipos de amendoim forrageiro apresentaram índices de sobrevivência das mudas estatisticamente semelhantes (P>0,05), 50 dias após o plantio, variando entre 81% (Ap 11) e 97% (cv. Belmonte) (Tabela 1).

 

 

O crescimento lateral dos estolões é uma característica de grande influência na velocidade de estabelecimento do amendoim forrageiro, por determinar a capacidade de colonização da área pelas plantas. No presente estudo, as cultivares Belmonte e Amarillo e os acessos Ap 61, Ar 10, Ap 65 e Ap 39, com crescimento lateral dos estolões variando entre 87 e 102 cm, 120 dias após o plantio, foram superiores (P<0,01) aos demais acessos (Tabela 1). Plantas destes acessos são capazes de emitir estolões e colonizar uma área com diâmetro médio entre 174 cm e 204 cm, em um período de 120 dias de estabelecimento. Mesmo os acessos Ap 31 e Ap 11, com menor crescimento lateral dos estolões, apresentaram capacidade razoável de expansão, atingindo diâmetro médio entre 80 e 104 cm, após 120 dias do plantio.

Dez semanas após o plantio, a cultivar Belmonte apresentou 96% de cobertura do solo, superior (P<0,05) aos demais genótipos (Tabela 1). A cultivar Amarillo e os acessos Ap 65, Ar 10, Ap 39 e Ap 15 apresentaram cobertura do solo acima de 80%. O acesso Ap 31, com 34% de cobertura do solo, foi o que apresentou pior desempenho, sendo que, após 120 dias do plantio, este acesso ainda apresentava 70% de cobertura do solo, enquanto os demais já haviam alcançado 100% de cobertura do solo.

Portanto, nas condições ambientais do Acre, foram necessários 90 a 120 dias para que a maioria dos genótipos de amendoim forrageiro avaliados se estabelecesse e apresentasse cobertura do solo densa e uniforme. Já Argel (1994) relatou que o amendoim forrageiro CIAT 17434 (cv. Mani Mejorador) alcançou, oito semanas após o plantio, 100% de cobertura do solo, no Panamá e na Costa Rica. No entanto, Franco et al. (1992) citam que esta mesma cultivar, plantada nos trópicos úmidos, apresentou apenas 43% de cobertura do solo 12 semanas (84 dias) após o plantio.

Resultados contrastantes com a mesma cultivar ou acesso de amendoim forrageiro em diferentes condições ambientais também foram obtidos por Baruch & Fisher (1992), Argel & Pizarro (1992) e de la Cruz et al. (1994). Estes autores verificaram que a velocidade de estabelecimento desta leguminosa é o resultado, entre outros fatores, da forma de preparo da área, tipo do solo, disponibilidade de água no solo, densidade de plantio, viabilidade das sementes ou mudas, incidência de plantas invasoras e tratos culturais.

Em outros trabalhos também foram observadas diferenças entre genótipos na porcentagem de cobertura do solo, em determinado tempo, bem como o tempo necessário para que os genótipos alcancem 100% de cobertura do solo. Argel & Villarreal (1998), na Colômbia, verificaram que a cultivar Porvenir (CIAT 18744) produz mais estolões com maior comprimento do que a Mani Mejorador (CIAT 17434). Segundo estes autores, isto conduz a maior número de pontos de crescimento e de raízes e à maior produção de biomassa. Por esta razão, cultivares ou acessos com estas características cobrem mais rapidamente o solo e apresentam maior capacidade de competir com as plantas invasoras durante o período de estabelecimento.

A altura média das plantas dos acessos de amendoim forrageiro Ap 65 (8,0 cm), Ap 39 (7,8 cm) e da cultivar Amarillo (7,0 cm) foi superior (P<0,05) à dos demais genótipos (Tabela 2). O acesso Ar 11 foi o genótipo que apresentou a menor altura das plantas (3,8 cm).

 

 

A cultivar Amarillo e os acessos Ap 65, Ar 10, Ap 61 apresentaram excelente vigor após 120 dias do plantio, sendo superiores (P<0,05) aos demais genótipos (Tabela 2). A cultivar Belmonte e os acessos Ap 39, Ap 15 e Ap 05, com vigor entre bom e excelente, foram superiores (P<0,05) aos acessos Ap 11, Ar 11 e Ap 31, este último, inferior a todos os genótipos avaliados.

O acesso Ap 65 apresentou produção de matéria seca superior a 3.000 kg/ha, suplantando (P<0,05) os demais genótipos avaliados (Tabela 3). Isto representa taxa média de acúmulo de matéria seca de 25 kg/ha.dia, no período de 120 dias após o plantio. As cultivares Amarillo e Belmonte e os acessos Ap 39 e Ar 10, com PMS acima de 2.300 kg/ha e taxa de acúmulo de matéria seca entre 20 e 22 kg/ha/dia, foram superiores (P<0,05) aos acessos Ap 15, Ap 61, Ap 05, Ap 11, Ar 10 e Ap 31. Os acessos Ap 11, Ar 11 e Ap 31 foram os menos produtivos, com taxas de acúmulo de matéria seca inferiores a 10 kg/ha/dia (Tabela 3).

Segundo Pizarro & Rincón (1994), estudos conduzidos em El Puyo, Equador, mostraram que uma avaliação oito meses (240 dias) após o plantio identificou acessos com 100% de cobertura do solo e produção de forragem entre 1.680 e 1.980 kg/ha, superiores à cultivar Amarillo (990 kg/ha).

Perez et al. (1999a, 1999b), em estudo realizado no Rio Grande do Sul, verificaram que a introdução do amendoim forrageiro (A. pintoi), em pastagens já estabelecidas, pode ser feita utilizando estolões, coroas enraizadas ou sementes, obtendo produção de MS da leguminosa de até 2.000 kg/ha, 152 dias após o plantio em campo nativo, e de cerca de 500 kg/ha, 102 dias após o plantio em pastagem de Coastcross-1.

As cultivares e acessos avaliados nesse trabalho apresentaram teores médios de proteína bruta (PB) variando de 17,9 a 21,7%. Estes resultados, por terem incluído toda a biomassa acima do solo, são inferiores àqueles obtidos por Damé et al. (1998), que obtiveram teores de PB variando de 20,6 a 25,6%, ao avaliarem sete acessos de A. pintoi no Rio Grande do Sul.

A cultivar Amarillo e os acessos Ap 65 e Ap 39 apresentaram produções de PB acima de 500 kg/ha, após 120 dias do plantio, superior (P<0,05) aos demais acessos (Tabela 3). A cultivar Belmonte e os acessos Ar 10, Ap 15, Ap 61 e Ap 05 foram superiores (P<0,05) aos acessos Ar 11, Ap 11 e Ap 31, produzindo entre 348 e 430 kg/ha de PB.

Na Tabela 4, estão apresentadas as correlações entre as variáveis utilizadas para determinar a velocidade de estabelecimento dos genótipos de amendoim forrageiro. As variáveis mais fortemente correlacionadas com a produção de matéria seca dos genótipos foram a % de cobertura do solo (r = 0,93) e o vigor das plantas (r = 0,89). Também merece destaque a forte associação do vigor das plantas com o crescimento lateral dos estolões (r = 0,90) e com a % de cobertura do solo (r = 0,88), além do índice de sobrevivência das mudas e o crescimento lateral dos estolões (r = 0,87). Já a variável altura das plantas apresentou-se pouco correlacionada com as demais variáveis medidas, fato justificável por se tratar do período de estabelecimento, quando as plantas ainda estão investindo em ocupação horizontal do espaço.

 

 

Divergência genética

Na avaliação da diversidade genética, utilizando as variáveis canônicas, obtiveram-se os autovalores associados às variáveis canônicas, a variância acumulada (%) e os respectivos coeficientes de ponderação com base nas sete variáveis avaliadas (Tabela 5). Observou-se que as duas primeiras variáveis canônicas explicaram 83,8% da variação total (vc1 = 64,7% e vc2 = 19,1%), sendo assim utilizadas para a identificação dos caracteres de menor importância.

Considerando que as variáveis com maior coeficiente de ponderação (elemento do autovetor) nas variáveis canônicas de autovalor inferior a 0,70, serão as de menor importância para explicar a dispersão dos genótipos, verificou-se que as variáveis de menor interesse foram: vigor das plantas, cobertura do solo e altura. Em razão da própria invariância dos dados na análise univariada (Tabela 1), a variável índice de sobrevivência não pode ser considerada discriminante. Por outro lado, foram consideradas discriminantes as variáveis produção de proteína bruta, produção de matéria seca e crescimento lateral dos estolões. A variável produção de proteína bruta apresentou o maior coeficiente de ponderação (0,815) na variável canônica de maior autovalor (64,7% da variância total), sendo o principal fator discriminante entre os genótipos no plano bidimensional. No entanto, esses resultados devem ser considerados com ressalva, devido à presença de colinearidade, decorrente de elevadas estimativas de correlações entre as características. De acordo com Carvalho (1995), a presença de alta correlação entre os caracteres avaliados produz efeitos adversos nos procedimentos canônicos, tornando os resultados inadequados para análise.

A partir dos autovetores associados às variáveis canônicas principais, foram obtidos os escores dos 11 genótipos. A dispersão gráfica dos escores das duas variáveis canônicas principais está apresentada na Figura 1. Os escores foram plotados em um espaço bidimensional, em que a distância desses pontos é proporcional ao grau de dissimilaridade entre os genótipos. Subjetivamente, os genótipos podem ser agrupados em quatro conjuntos: o primeiro com os acessos Ap 31 e Ap 11, o segundo com o acesso Ar 11, o terceiro com os acessos Ap 05, Ap 15, Ap 61, Ar 10 e a cultivar Belmonte, o quarto conjunto com os acessos Ap 39, Ap 65 e a cultivar Amarillo. A dispersão gráfica dos escores pode ser utilizada em uma primeira interpretação da divergência genética entre os genótipos, identificando os genótipos menos divergentes entre si e os mais divergentes. Desse modo, pode-se inferir que os genótipos menos divergentes entre si são aqueles pertencentes a cada conjunto, e os mais divergentes, aos conjuntos mais distantes um do outro no gráfico de dispersão.

A análise de agrupamento realizada pelo método de otimização de Tocher, com base na distância generalizada de Mahalanobis, formou quatro grupos heteróticos (Tabela 6). O primeiro grupo foi formado pelos genótipos Ar 10, Belmonte, Ap 65 e Amarillo, o segundo grupo pelos acessos Ap 05, Ap 61, Ap 15, Ap 11 e Ar 11. Os terceiro e quarto grupos foram constituídos por apenas um acesso, sendo o acesso Ap 31 pertencente ao terceiro grupo e o acesso Ap 39 ao quarto grupo. O acesso Ap 39 apresentou valores médios a altos para todas as características avaliadas e o acesso Ap 31, valores baixos para todos os caracteres avaliados, exceto para altura, em que esta foi intermediária. Observa-se também, na Tabela 6, que as cultivares Amarillo e Belmonte pertencem ao mesmo grupo, portanto, a distância entre elas é pequena, indicando que essas duas cultivares são aparentadas, ou pelo menos, oriundas de genitores com alto grau de parentesco.

 

 

Comparando os grupos formados pelo gráfico de dispersão dos escores das duas variáveis canônicas principais com os agrupamentos formados pelo método de Tocher, observa-se que houve algumas discordâncias dos resultados. O acesso Ar 11, que pelo gráfico de dispersão dos escores das duas variáveis canônicas principais, formou um grupo separado, pelo método de Tocher, está em um grupo junto com outros acessos, incluindo o acesso Ap 11. Este último acesso, pelo gráfico de dispersão das variáveis canônicas, está em grupo juntamente com o Ap 31, que, pelo método de Tocher, ficou sozinho em um grupo. A causa dessas discordâncias pode ser, como já mencionado, as altas correlações entre os caracteres avaliados, o que inviabiliza as análises de variáveis canônicas. Portanto, nesse trabalho, os agrupamentos formados pelo método de Tocher são os mais confiáveis.

 

Conclusões

As cultivares Belmonte e Amarillo e os acessos Ap 65, Ap 39, Ar 10 e Ap 61 destacaram-se pela excelente adaptação e velocidade de crescimento e elevado teor de proteína bruta, durante o período de estabelecimento nas condições ambientais de Rio Branco, Acre.

Entre os quatro grupos heteróticos, o grupo formado pelo acesso Ap 39 destacou-se dos demais, por apresentar valores médios a altos para todas as características avaliadas, de acordo com a análise de agrupamento realizada pelo método de otimização de Tocher, com base na distância generalizada de Mahalanobis.

Para que os materiais promissores possam ser recomendados para uso nos sistemas intensivos de produção de bovinos no Acre, devem ser desenvolvidos estudos adicionais com relação à: 1) produtividade e qualidade de materia seca no período chuvoso e seco; 2) ocorrência de pragas e doenças; 3) produção de sementes; 4) adaptação a solos de baixa permeabilidade; 5) compatibilidade com gramíneas forrageiras e espécies arbóreas e arbustivas perenes; 6) produção animal e persistência sob pastejo.

 

Literatura Citada

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Recebido em: 09/10/01
Aceito em: 19/03/02