Imagens do trabalho no rami
Texto integral
1As fotografias aqui reproduzidas pertencem ao acervo fotográfico de Jorge Takeo Takano que registra a história de Uraí desde as suas origens. Esse acervo guarda o produto de uma vida inteira de trabalho como fotógrafo - são 66 anos de atividades em que registrou em aproximadamente 10 mil fotos, as origens da cidade. Mas também a herança de seu pai, Kiyoshi Takano e do seu irmão mais velho, Toshiro Takano, que testemunharam o crescimento de Uraí e Assai, cidades do norte do Paraná, através das lentes de câmeras fotográficas. Essas imagens constam do livro "O acervo fotográfico de Jorge Takeo Takano: ator e testemunha da História de Uraí", organizado por Cleuza Batista de Oliveira; Alessandra Babler Gusmão e Regina Célia Alegro (no prelo).
O Senhor Takahashi, orgulhoso com o ramizal da sua fazenda
Os pés de rami chegavam a alcançar até 3,5 mt de altura, o solo de Uraí foi muito favorável para o cultivo do rami, a produção era recorde, a cidade vivia cheia de caminhões que transportava o rami
Foto: Jorge Takano,1952.
Rami em seu último estágio de crescimento
Devido à fertilidade do solo alguns chegaram a atingir 3,5 m, pessoas de outros lugares às vezes vinham para Uraí só para ver plantação de rami. A média mundial é de dois metros.
Foto: Jorge Takano, 1964
Rami na época da colheita
Período de ouro do rami, de grande desenvolvimento no município (chegou a ter 30 mil habitantes) o comércio era bastante desenvolvido, tinha muitas lojas, bancos, cinema, muita gente
Foto: Jorge Takano, 1961.
Rami no ponto da colheita
Nessa época começava o movimento maior tinha gente de todo lado para trabalhar, a cidade vivia cheia de gente, nos finais de semana parecia uma festa, gente por todo lado, as pessoas tinham dinheiro, vinham gastar na cidade.
Foto: Jorge Takano, 1961
Rami secando
Primeira colheita de rami na chácara pirianito, da TOKIO ASSAITO BOSSEKI KK, fruto do campo experimental, plantado em outubro de 1939. Após início da 2ª guerra mundial foi interrompida a produção de rami.
Foto de Kiyoshi Takano, 1940
Rami na época da colheita
A colheita empregava muita gente, vinham de longe para trabalhar no rami, tinha trabalho para todo mundo.
Foto de Jorge Takano, 1976
Rami na época da colheita
Trabalhador cortando o rami com foice, depois era carregado para o desfibramento, os trabalhadores trabalhavam (recebiam) por produção.
Foto de Jorge Takano, 1976
Uns cortavam, outros carregavam e tinham os que só trabalhavam na máquina. Tinha que saber trabalhar com essa máquina, era muito perigoso.
Foto de Jorge Takano, 1976
Eram retiradas as folhas do rami só ficavam as fibras, era nesse momento que os acidentes aconteciam, para aumentar a produção muitos aumentavam a boca da máquina e o acidente acontecia, ficavam sem mão, sem braço, mutilados, muita tristeza. Na foto desfibrador “periquito” e motor Tobata.
Foto de Jorge Takano, 1976
Após o desfibramento, as fibras iam para a secagem.
As fibras eram estendidas em estaleiros feitos com bambu
Foto de Jorge Takano, 1975
Eleito em 15 de março de 1971, com apenas sete meses de governo teve a oportunidade de visitar nossa cidade. A máquina era muito rápida, os acidentes aconteciam por isso, tinha que ter muita atenção para trabalhar na máquina. Uraí era uma cidade famosa, ficou conhecida por “Capital Mundial do Rami”, pois o rami produzido aqui era de boa qualidade, (acho que uma das melhores qualidades que existiu).
Foto de Jorge Takano, 1975
Máquina para desfibramento do rami
Pensando nos acidentes de trabalho (mutilações), o Srº Kiyoshi Mori e uma indústria de Bandeirantes fabricaram uma desfibradora que dava maior segurança aos trabalhadores do rami. Essa máquina foi pouco utilizada, pois a cultura do rami já estava em decadência e a máquina também tinha um preço muito elevado o que dificultava a compra.
Foto de Jorge Takano, aproximadamente 1975.
Tabela das ilustrações
Título | Rami, início do crescimento |
---|---|
Legenda | Os pés de rami começando seu desenvolvimento |
Créditos | Foto: Jorge Takano, 1960 |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-1.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 204k |
Título | Rami em crescimento |
Créditos | Foto: Jorge Takano. 1960 |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-2.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 152k |
Título | O Senhor Takahashi, orgulhoso com o ramizal da sua fazenda |
Legenda | Os pés de rami chegavam a alcançar até 3,5 mt de altura, o solo de Uraí foi muito favorável para o cultivo do rami, a produção era recorde, a cidade vivia cheia de caminhões que transportava o rami |
Créditos | Foto: Jorge Takano,1952. |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-3.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 236k |
Título | Rami na época da florada |
Créditos | Foto: Jorge Takano, 1956 |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-4.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 108k |
Título | Rami em seu último estágio de crescimento |
Legenda | Devido à fertilidade do solo alguns chegaram a atingir 3,5 m, pessoas de outros lugares às vezes vinham para Uraí só para ver plantação de rami. A média mundial é de dois metros. |
Créditos | Foto: Jorge Takano, 1964 |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-5.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 364k |
Título | Rami na época da colheita |
Legenda | Período de ouro do rami, de grande desenvolvimento no município (chegou a ter 30 mil habitantes) o comércio era bastante desenvolvido, tinha muitas lojas, bancos, cinema, muita gente |
Créditos | Foto: Jorge Takano, 1961. |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-6.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 132k |
Título | Rami no ponto da colheita |
Legenda | Nessa época começava o movimento maior tinha gente de todo lado para trabalhar, a cidade vivia cheia de gente, nos finais de semana parecia uma festa, gente por todo lado, as pessoas tinham dinheiro, vinham gastar na cidade. |
Créditos | Foto: Jorge Takano, 1961 |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-7.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 160k |
Título | Rami secando |
Legenda | Primeira colheita de rami na chácara pirianito, da TOKIO ASSAITO BOSSEKI KK, fruto do campo experimental, plantado em outubro de 1939. Após início da 2ª guerra mundial foi interrompida a produção de rami. |
Créditos | Foto de Kiyoshi Takano, 1940 |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-8.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 224k |
Título | Rami na época da colheita |
Créditos | Foto de Jorge Takano, 1976 |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-9.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 160k |
Título | Rami na época da colheita |
Legenda | A colheita empregava muita gente, vinham de longe para trabalhar no rami, tinha trabalho para todo mundo. |
Créditos | Foto de Jorge Takano, 1976 |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-10.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 152k |
Título | Rami na época da colheita |
Legenda | Trabalhador cortando o rami com foice, depois era carregado para o desfibramento, os trabalhadores trabalhavam (recebiam) por produção. |
Créditos | Foto de Jorge Takano, 1976 |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-11.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 104k |
Legenda | Uns cortavam, outros carregavam e tinham os que só trabalhavam na máquina. Tinha que saber trabalhar com essa máquina, era muito perigoso. |
Créditos | Foto de Jorge Takano, 1976 |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-12.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 756k |
Legenda | Eram retiradas as folhas do rami só ficavam as fibras, era nesse momento que os acidentes aconteciam, para aumentar a produção muitos aumentavam a boca da máquina e o acidente acontecia, ficavam sem mão, sem braço, mutilados, muita tristeza. Na foto desfibrador “periquito” e motor Tobata. |
Créditos | Foto de Jorge Takano, 1976 |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-13.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 100k |
Créditos | Foto de Jorge Takano, 1976 |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-14.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 92k |
Título | Rami secando |
Créditos | Foto de Jorge Takano, 1976 |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-15.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 1,2M |
Título | Após o desfibramento, as fibras iam para a secagem. |
Legenda | As fibras eram estendidas em estaleiros feitos com bambu |
Créditos | Foto de Jorge Takano, 1975 |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-16.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 184k |
Legenda | Eleito em 15 de março de 1971, com apenas sete meses de governo teve a oportunidade de visitar nossa cidade. A máquina era muito rápida, os acidentes aconteciam por isso, tinha que ter muita atenção para trabalhar na máquina. Uraí era uma cidade famosa, ficou conhecida por “Capital Mundial do Rami”, pois o rami produzido aqui era de boa qualidade, (acho que uma das melhores qualidades que existiu). |
Créditos | Foto de Jorge Takano, 1975 |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-17.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 828k |
Título | Máquina para desfibramento do rami |
Legenda | Pensando nos acidentes de trabalho (mutilações), o Srº Kiyoshi Mori e uma indústria de Bandeirantes fabricaram uma desfibradora que dava maior segurança aos trabalhadores do rami. Essa máquina foi pouco utilizada, pois a cultura do rami já estava em decadência e a máquina também tinha um preço muito elevado o que dificultava a compra. |
Créditos | Foto de Jorge Takano, aproximadamente 1975. |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-18.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 116k |
Título | Nova máquina para desfibramento do rami |
URL | http://confins.revues.org/docannexe/image/5999/img-19.jpg |
Arquivo | image/jpeg, 152k |
Para citar este artigo
Referência electrónica
Cleuza Batista de Oliveira, Alessandra Babler Gusmão e Regina Célia Alegro, « Imagens do trabalho no rami », Confins [Online], 6 | 2009, posto online em 27 Junho 2009, Consultado o 27 Fevereiro 2014. URL : http://confins.revues.org/5999 ; DOI : 10.4000/confins.5999
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